A realização de um trabalho acadêmico não é resultado de esforço individual, na verdade constitui-se em esforço coletivo, de pessoas e instituições, que de uma forma ou de outra contribuem para seu êxito. Minha formação acadêmica, profissional e como cidadão é fruto dessa convivência. Não é possível pensar a realização de um trabalho deste porte sem uma boa estrutura familiar, em primeiro lugar dos meus pais que sempre incentivaram e se orgulharam da minha trajetória profissional e acadêmica, enfrentando uma origem humilde com bastante dignidade. Também é preciso agradecer a minha esposa Hellen e meus filhos, que compreenderam certas ausências e deram o apoio necessário para a realização deste trabalho. Não poderia deixar de agradecer aos amigos que muito me incentivaram, em especial, ao professor Ruy Guilherme, grande incentivador das pesquisas em História da Ciência na Amazônia; a Carlos Monteiro, responsável pela revisão gramatical desta tese; Aniel Silva, Jackson Pinheiro e Jaime Correa, parceiros de longa data. Foi muito importante também a acolhida e o apoio estrutural oferecido pela Universidade de São Paulo, a liberação com bolsa concedida pela Secretaria de Estado de Educação do Pará, e o incentivo da Universidade do Estado do Pará. Também devo agradecimentos aos funcionários do Arquivo Público do Estado do Pará, da Sociedade Médico Cirúrgica do Pará, do Centro de Memória da Amazônia e do setor de microfilmagem da Fundação Cultural Tancredo Neves, em especial à Luiza Amador. No entanto, o êxito desta empreitada só se tornou possível mediante a orientação cuidadosa e eficiente, além da gentileza, disponibilidade e boa vontade da professora Maria Amélia Mascarenhas Dantes. "Onde você vê um obstáculo, alguém vê o término da viagem e o outro vê uma chance para crescer. Onde você vê motivos para se irritar, alguém vê a tragédia total e o outro vê uma prova para sua paciência. Onde você vê a morte, alguém vê o fim e o outro vê o começo de uma nova etapa (...) Cada qual vê o que quer, pode ou deseja enxergar. Porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura." Fernando Pessoa.