2001
DOI: 10.1590/s0104-59702001000200001
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Frankenstein, de Mary Shelley, e Drácula, de Bram Stoker: gênero e ciência na literatura

Abstract: As obras literárias têm, através dos tempos, dado voz aos medos e esperanças gerados pelas descobertas científicas e retratado as imagens e mitos em torno da própria idéia de ciência. Diversos parâmetros podem contribuir para estas representações da ciência, como a cultura e a classe social na qual estão inseridos os autores das obras em questão. Não se pode negar, também, a influência do gênero, já que, pela dominação da ciência pela esfera masculina de ação, o fato de a obra ser de autoria feminina ou mascul… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1

Citation Types

0
1
0
1

Year Published

2020
2020
2021
2021

Publication Types

Select...
4

Relationship

0
4

Authors

Journals

citations
Cited by 4 publications
(2 citation statements)
references
References 1 publication
0
1
0
1
Order By: Relevance
“…Beyond technical and moral questions, “it is the inherent nature of science to push boundaries, discover new things, and commit overreach” [ 19 ], and students need to learn the importance of constant review of research and of supervision and feedback from expert colleagues and the general public. It is important to remember that Frankenstein's work is hidden, not shared with others, and removed from society [ 29 , 48 ].…”
Section: Main Textmentioning
confidence: 99%
“…Beyond technical and moral questions, “it is the inherent nature of science to push boundaries, discover new things, and commit overreach” [ 19 ], and students need to learn the importance of constant review of research and of supervision and feedback from expert colleagues and the general public. It is important to remember that Frankenstein's work is hidden, not shared with others, and removed from society [ 29 , 48 ].…”
Section: Main Textmentioning
confidence: 99%
“…Os encontramos desde os imaginários mitológicos das Metamorfoses (Ovídio 2003), no folclore brasileiro (Cascudo 1983), nos campos da ciência e das culturas populares (Del Piore 2000; Moraes 2005), das artes (Thomson 1997;Nazário 1998;Jeha 2009; Rocha 2016b), nos espaços museológicos e circense (Dias 1996;Rocha 2007); também invadiram a filosofia (Gil 1997;Silva 2000), a história (Bologna 1997;Courtine 1995;2008a;2008b), os estudos de fisiognomia medieval e moderna (Baltrusaitis 1999;Rumsey 1997); enfim, eles habitam as mais variadas paisagens (Thomson 1996 Stocker, em 1897. No entanto, antes de provocar sentimentos de horror e medo, esses corpos extraordinários nos convidam a pensar sobre o sentido das fronteiras (ou a falta delas) entre o humano e o animal, a natureza e a cultura, a ciência e a religião, enfim, o normal e o patológico, como farão as ciências naturais e/ou médicas da época (Rocque & Teixeira 2001). Muitas são, portanto, as suas formas e os seus significados e, por conseguinte, as suas representações.…”
Section: Bodiescapes On Borderunclassified