Análise fonológica dos erros da apraxia adquirida de fala

Luchesi, Maysa; Ortiz, Karin Zazo

doi:10.1590/s0104-56872009000200010

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“…The present study evaluated both types of apraxia in a large sample of patients who were previously diagnosed with probable AD, and patient performance was compared with the mean obtained in a study of healthy Brazilian participants (Radanovic et al ., 2004). Cera and Ortiz (2009) showed that a language's phonetic–phonological characteristics can affect speakers’ praxic performance and should be considered in data analyses. Cognitive screening must also be analyzed according to what is expected for the population studied.…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Speech and orofacial apraxias in Alzheimer's disease

Luchesi

Ortiz

Bertolucci

et al. 2013

Int. Psychogeriatr.

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Background:Alzheimer's disease (AD) affects not only memory but also other cognitive functions, such as orientation, language, praxis, attention, visual perception, or executive function. Most studies on oral communication in AD focus on aphasia; however, speech and orofacial apraxias are also present in these patients. The aim of this study was to investigate the presence of speech and orofacial apraxias in patients with AD with the hypothesis that apraxia severity is strongly correlated with disease severity.Methods:Ninety participants in different stages of AD (mild, moderate, and severe) underwent the following assessments: Clinical Dementia Rating, Mini-Mental State Examination, Lawton Instrumental Activities of Daily Living, a specific speech and orofacial praxis assessment, and the oral agility subtest of the Boston diagnostic aphasia examination.Results:The mean age was 80.2±7.2 years and 73% were women. Patients with AD had significantly lower scores than normal controls for speech praxis (mean difference=−2.9, 95% confidence interval (CI)=−3.3 to −2.4) and orofacial praxis (mean difference=−4.9, 95% CI=−5.4 to −4.3). Dementia severity was significantly associated with orofacial apraxia severity (moderate AD: β=−19.63, p=0.011; and severe AD: β=−51.68, p < 0.001) and speech apraxia severity (moderate AD: β=7.07, p = 0.001; and severe AD: β= 8.16, p < 0.001).Conclusion:Speech and orofacial apraxias were evident in patients with AD and became more pronounced with disease progression.

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Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Speech and orofacial apraxias in Alzheimer's disease

Luchesi

Ortiz

Bertolucci

et al. 2013

Int. Psychogeriatr.

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“…Cera and Ortiz [ 30 ] performed a phonological analysis of substitution and omission errors in a sample of 20 Brazilian Portuguese-speaking adults with apraxia of speech following single left hemisphere lesions, using an apraxia assessment protocol. The authors identified consonant, but not vowel, production errors.…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Assessment of Nonverbal and Verbal Apraxia in Patients with Parkinson’s Disease

Presotto

Olchik

Shuh

et al. 2015

Parkinson's Disease

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Objective. To assess the presence of nonverbal and verbal apraxia in patients with Parkinson's disease (PD) and analyze the correlation between these conditions and patient age, education, duration of disease, and PD stage, as well as evaluate the correlation between the two types of apraxia and the frequency and types of verbal apraxic errors made by patients in the sample. Method. This was an observational prevalence study. The sample comprised 45 patients with PD seen at the Movement Disorders Clinic of the Clinical Hospital of Porto Alegre, Brazil. Patients were evaluated using the Speech Apraxia Assessment Protocol and PD stages were classified according to the Hoehn and Yahr scale. Results. The rate of nonverbal apraxia and verbal apraxia in the present sample was 24.4%. Verbal apraxia was significantly correlated with education (p ≤ 0.05). The most frequent types of verbal apraxic errors were omissions (70.8%). The analysis of manner and place of articulation showed that most errors occurred during the production of trill (57.7%) and dentoalveolar (92%) phonemes, consecutively. Conclusion. Patients with PD presented nonverbal and verbal apraxia and made several verbal apraxic errors. Verbal apraxia was correlated with education levels.

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“…Em estudos brasileiros (21)(22)(23) , em que foi usada a mesma terminologia, as manifestações substituição, omissão e ensaio articulatório apresentaram as maiores frequências na fala dos pacientes que sofreram AVC, seguidas de repetição e autocorreção. O mesmo foi observado em nosso estudo, o que parece confirmar a influência nas habilidades práxicas verbais em relação aos aspectos fonético-fonológicos de cada língua, que possui corpus de fonemas, combinatórias e frequências diferentes de uso (23) .…”

Section: Discussionunclassified

“…O mesmo foi observado em nosso estudo, o que parece confirmar a influência nas habilidades práxicas verbais em relação aos aspectos fonético-fonológicos de cada língua, que possui corpus de fonemas, combinatórias e frequências diferentes de uso (23) . As diferenças podem ser justificadas também pelos materiais e estímulos usados para a avaliação destes pacientes, em que a frequência de fonemas e as ocorrências de estímulos com diferentes complexidades são distintas tanto na língua quanto no protocolo de avaliação utilizado, conforme demonstrado em estudos prévios (21)(22)(23) . Além disso, a estrutura da Língua Portuguesa é distinta da inglesa, na qual são realizados a maioria dos estudos de indivíduos com apraxia de fala.…”

Section: Discussionunclassified

Manifestações da apraxia de fala na doença de Alzheimer

Luchesi

Ortiz

Bertolucci

et al. 2011

Rev. soc. bras. fonoaudiol.

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RESUMO INTRODUÇÃOSegundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o envelhecimento da população está se acentuando: em 2000, a população brasileira com mais de 65 anos era de apenas 5%; estima-se que em 2050 será de 18%. Além disso, em 2050, estima-se que a expectativa de vida, ao nascimento, será de 81,3 anos (1) . O aumento da expectativa de vida da população ocasionou maior prevalência e incidência de doenças neurodegenerativas e, em especial, da doença de Alzheimer (DA), que é o tipo de demência mais frequente (2) . Um estudo brasileiro mostrou uma prevalência de demên-cia de 1,3% dos 65 aos 69 anos, que eleva-se para 36,9% nas idades superiores à 84 anos. Entre os diagnósticos de demência mais frequentes, a DA representou 54,1% e DA associada à demência vascular, 14,4% (2) . A DA é uma doença degenerativa progressiva do sistema nervoso central que causa deterioração da memória e de pelo menos uma das seguintes funções cognitivas: orientação, linguagem, praxia, atenção, percepção visual e funções executivas (3) . Seu diagnóstico se baseia no quadro clínico e na exclusão de outras causas de demência por meio de exames laboratoriais e só pode ser confirmado por exames neuropatológicos. No entanto, os critérios estruturados para o diagnóstico clínico oferecem concordância com o diagnóstico neuropatológico de até 90% (3) . Assim, a avaliação clínica tem extrema importância para o diagnóstico precoce e, desta forma, a avaliação dos aspectos cognitivos é de grande valia.As apraxias são frequentemente descritas como manifestação das demências, inclusive da DA (4) . Alguns relatos de casos foram descritos em pacientes com apraxia verbal (5,6) e os estudos com maiores casuísticas se referem aos outros tipos de apraxia, como as apraxias de membros e ideatória (7) . A apraxia verbal foi descrita como um distúrbio que ocasiona prejuízo da capacidade para programar o posicionamento da musculatura da fala e de sequencializar os movimentos durante a produção voluntária de fonemas (8) . Este estudo é parte de uma dissertação de mestrado que mostrou que os pacientes com DA, independente do estágio da doença, apresentaram apraxia de fala, que progrediu com a evolução da demência (9) . Uma melhor caracterização das manifestações da apraxia verbal em indivíduos com DA poderá auxiliar na avaliação precoce dos transtornos de comunicação e no seguimento destes pacientes.

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Análise fonológica dos erros da apraxia adquirida de fala

Abstract: results suggest that the errors present in the speech of apraxic individuals can suffer the influence of language once the most frequent errors found in the present study were different from those described in the international literature.

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Speech and orofacial apraxias in Alzheimer's disease

Speech and orofacial apraxias in Alzheimer's disease

Assessment of Nonverbal and Verbal Apraxia in Patients with Parkinson’s Disease

Manifestações da apraxia de fala na doença de Alzheimer

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