Linguagem, tecnologia e corporeidade: produção de significados para o tempo em gráficos cartesianos

Abstract

RESUMOEste artigo discute a produção de significados para gráficos cartesianos por alunos do ensino médio. Em particular, trata do papel da tecnologia na emergência da compreensão dos alunos de gráficos de distância versus tempo, onde o tempo é um eixo componente do gráfico. Vinte e oito alunos do primeiro ano do ensino médio foram filmados enquanto resolviam uma atividade de esboçar um gráfico cartesiano para uma situação de movimento dividida em três momentos: 1-lendo uma estória e usando lápis e papel; 2 -trabalhando com calculadora gráfica e sensores de movimento; 3 -revisitando o gráfico esboçado em 1. A teoria da cognição corporificada foi utilizada como fundamentação para analisar as produções de significado pelos estudantes sobre o produzido durante essa atividade. Os resultados mostram mudanças na percepção e na construção do eixo tempo, transformando o que antes era abstrato em algo palpável.

Digital technologies in Mathematics curricula and professional practices of brazilian and Portuguese teachers

“…With regard to the use of calculators in the classroom, Faria (2007), Machado (2012) and Frant (2011) evidence the technology-student interaction, which allows student autonomy during tasks. Nunes (2011, p. 19) emphasizes the use of "graphic calculators as a technological resource for Mathematics Education and that we must use them in the face of reflective planning, during the elaboration of activities that contemplate the exploration and potential of this resource in learning".…”

“…A Brazilian teacher stated that he did not use the graphing calculator and the other highlighted that the tool could be an aggregator for the 9th grade, without, however, explaining contents and approaches. One of the Portuguese teachers exemplified the work in the classroom with the variation of parameters in the teaching of Functions and the oral communication in an exploratory character from the use of graphing calculators; the other, a didactic situation combined with sensors (FARIA, 2007;MACHADO, 2012;FRANT, 2011;NUNES, 2011). A Portuguese professor also highlighted the need to use graphing calculators critically (JENKINS et al, 2009).…”