“…Na verdade, hoje, e também em Portugal, continua a ser amplamente pertinente equacionar a Educação e Formação de Adultos na dupla perspectiva de um desenvolvimento integral do ser humano e de uma participação na evolução social, económica e cultural, equilibrada e independente (UNESCO, 2015; 2016), mas num sentido mais abrangente, talvez. Ou seja, valorizando-se as ações educativas de facto favoráveis à conscientização, os modos de intervenção que combatem a alienação, a participação dos educadores na investigação e em práticas que rompem com modelos educativos tradicionais(CASTRO, GUIMARÃES;SANCHO, 2007).Porque, com efeito, a Educação e Formação de Adultos continua a desempenhar um papel de destaque na ação educativa das várias sociedades(UNESCO, 2015;2016), se reconhecida para além de entendimentos conservadores, tendenciosos ou redutores. De alguma forma, não se desvanece "uma necessidade de desescolarizar a educação de adultos e de revalorizar epistemologicamente a experiência dos aprendentes, promovendo modalidades de educação não-formal e reflectindo criticamente sobre os saberes da experiência"(CASTRO, GUIMARÃES; SANCHO, 2007, p. 76).…”