2006
DOI: 10.1590/s0104-40602006000100012
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Despertando os sentidos da educação ambiental

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“…Merleau-Ponty (1974) assinala que há dois modos de ser: [...] o ser em si, que é aquele dos objetos estendidos no espaço, e o ser para si, que é aquele da consciência. Ora, diante de mim outrem seria um em si, e todavia ele existiria para si, para ser percebido ele exigiria de mim uma operação contraditória, já que ao mesmo tempo eu deveria distingui-lo de mim, portanto situá-lo no mundo dos objetos, e pensa-lo como consciência, quer dizer, como essa espécie de ser sem exterior e sem partes ao qual só tenho acesso porque ele sou eu, e porque nele se confundem aquele que pensa e aquele que é pensado (MERLEAU-PONTY, 1974, p. 468 ponto, Matarezi (2006) reafirma os distanciamentos da Trilha com as atividades de sensibilização, por valorizar as diversidades culturais e ambientais, trabalhando com as relações "Eu-Meio Ambiente, Eu-Outro, Eu-Comigo Mesmo de forma vivencial e reflexiva" (MATAREZI, 2006, p. 6). Esta estrutura de relação "comigo, com o outro, e com o todo", evidencia um ser no mundo da qual Merleau-Ponty (1974) retrata, constituído por relações que deflagram a existência.…”
Section: Percursos Da Trilha Da Vidaunclassified
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“…Merleau-Ponty (1974) assinala que há dois modos de ser: [...] o ser em si, que é aquele dos objetos estendidos no espaço, e o ser para si, que é aquele da consciência. Ora, diante de mim outrem seria um em si, e todavia ele existiria para si, para ser percebido ele exigiria de mim uma operação contraditória, já que ao mesmo tempo eu deveria distingui-lo de mim, portanto situá-lo no mundo dos objetos, e pensa-lo como consciência, quer dizer, como essa espécie de ser sem exterior e sem partes ao qual só tenho acesso porque ele sou eu, e porque nele se confundem aquele que pensa e aquele que é pensado (MERLEAU-PONTY, 1974, p. 468 ponto, Matarezi (2006) reafirma os distanciamentos da Trilha com as atividades de sensibilização, por valorizar as diversidades culturais e ambientais, trabalhando com as relações "Eu-Meio Ambiente, Eu-Outro, Eu-Comigo Mesmo de forma vivencial e reflexiva" (MATAREZI, 2006, p. 6). Esta estrutura de relação "comigo, com o outro, e com o todo", evidencia um ser no mundo da qual Merleau-Ponty (1974) retrata, constituído por relações que deflagram a existência.…”
Section: Percursos Da Trilha Da Vidaunclassified
“…36,n. 2,mai Desde sua criação, muitas pesquisas sobre a Trilha já foram realizadas e permeiam diferentes campos da educação, como em sua importância na EA (MATAREZI, 2001;MATAREZI, 2006;KOEHNTOPP, 2017); na sua articulação com a Educação Patrimonial (EP) (MATAREZI, 2017); ou com a Arteterapia (HANSEL, 2011); enquanto ambiente de aprendizagem (SCHMIDT, 2003); e como espaço e estrutura educadora (MATAREZI, 2005).…”
Section: Introductionunclassified
“…Porém, Matarezi (2006) traz como alternativa as "trilhas perceptivas", que podem ser fixas ou móveis, que consistem em vendar os olhos e utilizar sentidos como tato, olfato, paladar e audição, através do contato com uma série de elementos que simbolizam a ação do homem na natureza nas diferentes fases da humanidade, assim como pode-se incluir produtos da natureza, como frutos, pedras, galhos, folhas, etc. Esta atividade visa promover a integração Homem-natureza, por meio de uma experiência concreta.…”
Section: Carvalho E Mhule (2016) Mencionam Que a Luta Pela Inserção Dunclassified
“…A atividade da trilha interpretativa no Projeto Curupira II teve o objetivo de corroborar as ideias dos dois autores, isto é, proporcionar aos estudantes a educação ambiental oportunidade de aprendizado fora do local tradicional do ensino, em contato direto com os elementos que serão estudados. Fritzen (2010) e Matarezi (2006) confirmam que há certo distanciamento das questões ambientais por parte dos jovens que desde a infância vivem exclusivamente em ambientes urbanos. Matarezi (2006) assevera que esse distanciamento pode levar à perda da consciência ambiental desses jovens e que por isso mesmo é necessário que eles tenham algum tipo de "toque" com a natureza a fim de recuperar essa consciência perdida.…”
Section: Trilha Interpretativaunclassified
“…Fritzen (2010) e Matarezi (2006) confirmam que há certo distanciamento das questões ambientais por parte dos jovens que desde a infância vivem exclusivamente em ambientes urbanos. Matarezi (2006) assevera que esse distanciamento pode levar à perda da consciência ambiental desses jovens e que por isso mesmo é necessário que eles tenham algum tipo de "toque" com a natureza a fim de recuperar essa consciência perdida. Para isso, é necessário que haja, dentro das cidades, espaços que permitem esse contato.…”
Section: Trilha Interpretativaunclassified