O tema deste artigo é o currículo e o debate proposto trata o currículo como política e poder, para além de uma perspectiva circunscrita à organização das experiências, do conhecimento e do planejamento escolar. A pesquisa bibliográfica foi adotada como caminho de investigação. Debate realizado a partir da perspectiva pós-fundacional. Perspectiva que compreende a política como articulações abertas, não determinantes, com muitos pontos nodais, instáveis e propícias a constantes contingências. Argumenta-se o currículo como constituinte e componente de disputas, imerso em um jogo difuso, incerto e com múltiplos participantes, discursivo, performático e antagônico, onde a diferença é tornada fronteira nomeada e vigiada.