2018
DOI: 10.1590/s0104-40362018002601005
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Diagnósticos da escolarização básica: um confronto de perspectivas

Abstract: ResumoO artigo trata das potencialidades e limites de quatro perspectivas teóricas que vêm marcando presença em diagnósticos da escolarização básica: a do sucessofracasso escolar, a da inclusão-exclusão escolar, a da igualdade-desigualdade educacional e a do direito-dívida educacional. O exame crítico da produção científica internacional a partir da década de 1960 sobre o tema, particularmente no Brasil e na França, sugere: a) que a antinomia fracasso-sucesso leva a diagnósticos equivocados da escolarização, p… Show more

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“…No Brasil, Ferraro (2018) analisa quatro perspectivas que têm fundamentado pesquisas brasileiras sobre a evolução da educação básica nas últimas décadas: a perspectiva da exclusão escolar, das desigualdades escolares, da dívida escolar e do fracasso escolar. Diversos estudos brasileiros integraram em suas análises as dimensões de raça, gênero, origem social e localidade.…”
Section: Desigualdades Social De Raça E Sexo No Ensino Fundamental Brasileirounclassified
“…No Brasil, Ferraro (2018) analisa quatro perspectivas que têm fundamentado pesquisas brasileiras sobre a evolução da educação básica nas últimas décadas: a perspectiva da exclusão escolar, das desigualdades escolares, da dívida escolar e do fracasso escolar. Diversos estudos brasileiros integraram em suas análises as dimensões de raça, gênero, origem social e localidade.…”
Section: Desigualdades Social De Raça E Sexo No Ensino Fundamental Brasileirounclassified
“…Isto é, resistindo, assim, à tendência dos estudos no âmbito da alfabetização que ora reduzem a discussão a aspectos meramente técnicos, debatendo os possíveis equívocos teórico-metodológicos supostamente responsáveis pelo histórico fracasso escolar 3 que atravessa o ensino público brasileiro; ora insistem em atribuir aos 3 Segundo Maria Helena de Souza Patto, o termo "fracasso escolar" foi criado para nomear problemas escolares como: o baixo rendimento e a repetência e evasão que marcam forte presença na escola pública (2019, p. 9). Amplamente utilizados na pesquisa educacional, ele tem sido constantemente criticado por estudiosos da educação (FERRARO, 2018;2004;MARCHESI;PÉREZ, 2004, entre outros) que fazem ressalvas quanto ao seu uso indiscriminado em pesquisas que não o definem e nem o justificam. A sujeitos essa responsabilidade, o que implica pensar os professores como agentes desse fracasso através do ensino, ou os próprios alunos, no contexto escolar, quando tomados como expressão de suas "condições de aprendizagem".…”
Section: Alfabetização E Psicologiaunclassified