2017
DOI: 10.1590/s0104-12902017157712
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Direitos e saúde reprodutiva para a população de travestis e transexuais: abjeção e esterilidade simbólica

Abstract: This article aims to reflect about rights and reproductive health concerning trans population (transvestites, transsexuals, transgender). We carried out an ethnographic inspired research and an analysis of Brazilian health and human rights documents. Thus, we verified the absence of the reference to the trans population in discourses and practices concerning the rights and reproductive health in general, as well as its predominant invisibility in documents related to the gender reassignment process and the rig… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1

Citation Types

0
0
0
11

Year Published

2019
2019
2024
2024

Publication Types

Select...
7
2

Relationship

0
9

Authors

Journals

citations
Cited by 29 publications
(11 citation statements)
references
References 6 publications
0
0
0
11
Order By: Relevance
“…(1:25) Sob a égide da universalidade, interdependência, indivisibilidade e inter-relação dos direitos de todo ser humano, o documento supramencionado se torna um instrumento relevante para a defesa de direitos das minorias sexuais e de gênero, o acesso a informações fidedignas para a melhor tomada de decisão relativa ao cuidado em saúde e a tratamentos adequados e livres de quaisquer tipos de discriminação. (2)(3)(4)(5)(6)(7)(8) No contexto brasileiro, a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (PNSILGBT) reforça a concepção positiva e ampliada de saúde com foco na redução de iniquidades e no cuidado que engloba a pluralidade das manifestações da sexualidade, autonomia, pertença cultural e liberdade de expressão do ser humano em seu processo saúde-doença. (9) Destaca-se o avanço da PnSILGBT no âmbito das políticas públicas brasileiras e no contexto da legalização da união civil entre pessoas do mesmo sexo, do reconhecimento de homoparentalidade, do enfrentamento da violência, da identificação pelo nome social, da conquista de direitos sexuais e reprodutivos, entre outras situações favoráveis para a construção de uma sociedade mais aberta às diversidades e às lutas das minorias sexuais e de gênero.…”
Section: Métodounclassified
See 1 more Smart Citation
“…(1:25) Sob a égide da universalidade, interdependência, indivisibilidade e inter-relação dos direitos de todo ser humano, o documento supramencionado se torna um instrumento relevante para a defesa de direitos das minorias sexuais e de gênero, o acesso a informações fidedignas para a melhor tomada de decisão relativa ao cuidado em saúde e a tratamentos adequados e livres de quaisquer tipos de discriminação. (2)(3)(4)(5)(6)(7)(8) No contexto brasileiro, a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (PNSILGBT) reforça a concepção positiva e ampliada de saúde com foco na redução de iniquidades e no cuidado que engloba a pluralidade das manifestações da sexualidade, autonomia, pertença cultural e liberdade de expressão do ser humano em seu processo saúde-doença. (9) Destaca-se o avanço da PnSILGBT no âmbito das políticas públicas brasileiras e no contexto da legalização da união civil entre pessoas do mesmo sexo, do reconhecimento de homoparentalidade, do enfrentamento da violência, da identificação pelo nome social, da conquista de direitos sexuais e reprodutivos, entre outras situações favoráveis para a construção de uma sociedade mais aberta às diversidades e às lutas das minorias sexuais e de gênero.…”
Section: Métodounclassified
“…Evidenciam-se lacunas de termos (e suas frequências) referentes a bissexuais (2), transgêneros (2), bem como a ausência dos termos: lésbicas, transexuais, intersexos, aliados, assexuais, queer ou "questionador de gêneros", gênero fluído, pansexual, pessoas não binárias, homoafetivo, pessoas trans, travestis, entre outros que podem favorecer o desenvolvimento de competências culturalmente sensíveis para a compreensão empática e inclusiva do universo LGBT+. (8,(29)(30)(31) Outro aspecto positivo consiste na baixa frequência de termos inadequados ou pejorativos, tais como livre arbítrio (4), opção sexual (3), escolhas sexuais (2), "bicha" (1), despatologização (1), desviante (1), homossexualismo (1), machista (1), preferência sexual (1), terapias traumáticas (1) e "vitimismo" (1). Todavia, foram identificadas respostas de rechaço, uma vez que "não…”
Section: Agradecimentosunclassified
“…Dentro do nosso imaginário, ainda é comum a confusão entre identidade de gênero e orientação sexual, de forma que todas as pessoas LGBT são colocadas em uma mesma categoria e desrespeitadas com a mesma virulência. Para quem se propõe a trabalhar com populações específicas, é necessário fazer ajustes às idiossincrasias daquele grupo, buscando assegurar equidade e inclusão daquelas pessoas (Angonese & Lago, 2017). Arán, Murta e Lionço (2009) ilustram essa proposição ao discutirem a inserção de pessoas transgêneras 4 no sistema de saúde.…”
Section: Introductionunclassified
“…Subcampo ou ramo da enfermagem que enfoca o estudo comparativo e a análise de culturas com respeito à enfermagem e as práticas de cuidados de saúde-doença, às crenças e aos valores, com a meta de proporcionar um serviço de atendimento de enfermagem significativo e eficaz para as pessoas, de acordo com os seus valores culturais e seu contexto de saúde-doença 8 (16) .…”
Section: Introductionunclassified