2011
DOI: 10.1590/s0104-12902011000100010
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Marcadores sociais da diferença nas experiências travestis de enfrentamento à aids

Abstract: ResumoOs argumentos apresentados neste artigo partem de apontamentos etnográficos oriundos de pesquisa antropológica realizada entre travestis que se prostituem. A partir da análise dessas notas, apresentam-se as categorias classificatórias acionadas pelas travestis que se prostituem a fim de, por esses termos, demarcarem diferenças pouco consideradas pelos formuladores de políticas de saúde, mas que são significativas para elas, pois se referem a maneiras singularizadas de subjetividades nas quais gênero, ger… Show more

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“…Under the strain of gender binarisms (male versus female), the transvestites experience one gender at a given time and begin to reject and criticize it at another, never experiencing both gender roles simultaneously 23 . The (re)building of the transvestite's body is composed of a continuous search 24 .…”
Section: Resultsmentioning
confidence: 99%
“…Under the strain of gender binarisms (male versus female), the transvestites experience one gender at a given time and begin to reject and criticize it at another, never experiencing both gender roles simultaneously 23 . The (re)building of the transvestite's body is composed of a continuous search 24 .…”
Section: Resultsmentioning
confidence: 99%
“…Garcia (2009) traz em sua pesquisa a história de vida que mais se repete entre travestis de baixa renda: oriundas de família de baixa renda, histórico de homofobia na escola e na família, fuga para a "cidade grande" na expectativa de aceitação e encontrando a prostituição como única alternativa. Pelúcio (2011), ao perguntar para travestis da pista "Qual é o maior problema de saúde que as travestis enfrentam? ", recebeu como resposta "depressão" e "drogas ilícitas", ambas associadas com a "pressão" sofrida cotidiana, que assume o caráter de rotina.…”
Section: O Recorte De Classeunclassified
“…Logo, a provocação feita pelo princípio da equidade desafia os serviços de saúde a perceberem as travestis em suas singularidades e, ao mesmo tempo, incita uma (in)formação no campo das políticas afirmativas de acesso para que valorizem sua inclusão e proteção no SUS. Com isso, os autores acordam consensualmente que é necessário o enfrentamento da travestifobia nos serviços de saúde, sendo esta uma estratégia basilar na garantia do cuidado dessa população (MELLO;AVELAR;MAROJA, 2012;LIONÇO, 2008;PELÚCIO, 2011).…”
Section: Categoria 1: Fragilidades No Atendimento àS Travestisunclassified