Redução de danos: estratégia de cuidado com populações vulneráveis na cidade de Santo André - SP

Abstract

A Unidade de Redução de Danos (URD) da Secretaria Municipal de Saúde de Santo André, compreendida como instrumento do serviço de saúde em atuação avançada, tem por finalidade transformar a situação de saúde de sujeitos que fazem parte de grupos sociais estigmatizados e, portanto, vulnerabilizados; são indivíduos que circulam ou trabalham nas ruas - usuários de drogas, michês, mulheres profissionais do sexo, homens que fazem sexo com homens, adolescentes em situação de exploração sexual, transexuais, travestis, lésbicas e mulheres que trabalham em casas de programas. Nosso objetivo é assegurar aos indivíduos desses grupos o direito à saúde e, baseados no princípio de Integralidade do SUS, apoiar o acesso a outros direitos sociais. Desde 2002, através do trabalho de campo, foi possibilitada a vinculação de 240 profissionais do sexo, 120 travestis, 10 crianças e adolescentes, 28 usuários de droga injetável e usuários de crack, que até então não tinham acesso aos recursos e dispositivos de saúde do Município.

Profissionais do sexo: perfil socioepidemiológico e medidas de redução de danos

“…(8,9) These services should welcome, monitor and effect necessary referrals, above all respecting the human rights of a vulnerable group. (10) In the city of São Paulo (SP), at the Reference Centers for STD / AIDS, group meetings coordinated by a multidisciplinary team were held for women sex workers, using diverse methodologies, such as the Prevention Dialogue that enables the group to know its reality and to think critically about the dimensions that puts its members in a vulnerable situation. These actions provide protected practices, the exercise of citizenship and a holistic form of health care.…”

O atendimento em saúde a travestis e transexuais: revisão sistemática de literatura (2008-2017)

“…MURTA; LIONÇO, 2009;FREIRE, 2013;GIONGO et al, 2012;MULLER;KNAUTH, 2008;SILVA et al, 2009). Constantemente as pesquisas demonstram que o não uso do nome social, tanto na forma escrita como oral, expõe as travestis e transexuais a uma extensão rede constrangedora, infringindo não só os direitos de cada uma, mas também se torna um motivo com grande impacto psicológico para não procura de serviços de saúde, principalmente, afeta a construção de confiança delas com os profissionais de saúde (BORBA, 2011;MELLO et al, 2011).…”

“…MURTA; LIONÇO, 2009;PINTO;MOLEIRO, 2012;SILVA et al, 2009). Constantemente, a revisão sistemática identificou que os profissionais de saúde devem ser orientados sobre as particularidades do pessoas LGBT, preparando os mesmos para um atendimento sem discriminações (CARDOSO; FERRO, 2012;PINTO;MOLEIRO, 2012).…”

Desafios do tratamento como prevenção do HIV no Brasil: uma análise a partir da literatura sobre testagem

“…These abstracts were then read to select articles addressing ways of recruiting MSM for testing and testing provision strategies. The selection process resulted in the 65 articles listed in Chart 2, three of which were concerned with Brazil [15][16][17] . Although small in number, the studies conducted in Brazil highlight the importance of improving living standards and access to health services among the most vulnerable populations and the lack of research into TasP in Brazil.…”