De que adoecem e morrem as mulheres em São Paulo

Abstract

O estudo traça um perfil da morbi-mortalidade feminina no Estado de São Paulo, com enfoque nos problemas reprodutivos. A mortalidade foi estudada nos períodos 1979-81; 1986-88 e 1993-5, a partir do Sistema de Informação em Mortalidade (SIM/DATASUS) e a morbidade de 1996 foi obtida do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/DATASUS). O artigo discute as principais causas de internação e morte das mulheres e aponta os desafios para as políticas públicas voltadas a saúde da mulher.

Perfil epidemiológico e social de mulheres internadas em um hospital universitário de Minas Gerais

“…A morbidade da população permite avaliar os riscos de adoecer à que as pessoas estão submetidas, orientam investigações sobre os determinantes das doenças e apontam para intervenções necessárias. Uma grande vantagem da medida de morbidade é sua sensibilidade as mudanças a curto prazo [3].…”

Tendência da mortalidade em mulheres de 10 a 49 anos no Brasil

“…Doenças do aparelho circulatório, neoplasias e causas violentas foram as primeiras causas de morte em MIF, oscilando a posição em função do período ou região. Esta seqüência foi semelhante à descrita em outras pesquisas tanto com mulheres em idade fértil, como mulheres de 1 O anos e mais, realizadas no Brasil e alguns municípios isolados (LAURENTI et al, 1990a;LOLIO et al, 1991;SIQUEIRA et al, 1999;BATISTA et al, 2000;CARVALHEIRO e MANÇO, 1992;FAÚNDES et al, 2000;BOHLAND, 2003). A análise por meio de coeficientes padronizados mostrou que todas as causas, considerando os capítulos da CID, reduziram seu impacto, sendo que, gravidez, parto e puerpério apresentou a maior redução (58%).…”