“…No cuidado à pessoa com HAS, é importante que a equipe da ESF participe de processos de construção de conhecimento, assimilando e utilizando inovações, tanto tecnológicas como humanísticas, de forma equilibrada, para que se possa oferecer condições a essas pessoas de desenvolver o autocuidado de maneira mais adequada ao seu contexto sociocultural. 1 Tal concepção coaduna com os eixos norteadores da ESF, uma vez que a centralidade na pessoa e a busca por uma prática contextualizada culturalmente exigem da equipe da ESF o desenvolvimento de competência cultural, a habilidade em transcender um olhar centrado apenas na doença, o que caracteriza um modelo de atenção pautado nos princípios do Sistema Único de Saúde, como a Universalidade do acesso, a integralidade, a participação popular e a equidade. 2 Assim, torna-se imprescindível compreender o significado de cuidado, com vistas a contribuir para mudanças que possibilitem sair do modelo centrado na doença e baseado na demanda espontânea para um Modelo de Atenção Integral à Saúde, no qual haja incorporação progressiva de ações de promoção da saúde e de prevenção de riscos de complicações.…”