2004
DOI: 10.1590/s0104-07072004000300009
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Mulheres mastectomizadas: ressignificação da existência

Abstract: RESUMO:Estudo qualitativo que tem como objetivo descrever como a Socionomia pode atuar na ressignificação da existência de mulheres mastectomizadas, fundamentado teoricamente pela Teoria Socionômica, baseada numa visão holística e saudável do homem e dos sistemas sociais. A amostra foi composta por seis mulheres mastectomizadas que participam semanalmente de um grupo de apoio. A análise foi realizada através das seguintes categorias temáticas: vida antes da doença; reação frente ao diagnóstico e à cirurgia; mu… Show more

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“…Neste sentido, ressalta-se que todas as doenças possuem um fator psicológico associado, e fatores emocionais desencadeiam uma série de alterações do corpo, através dos nervos e hormônios, precipitando o início, recorrência ou agravamento de sintomas. 5 Assim, apesar da alta incidência de cura quando diagnosticado precocemente, o câncer ainda é uma doença que traz embutida em si sentimentos de morte iminente, preconceitos e discriminação social, 6 trazendo transtornos biopsicossociais aos pacientes por ele afetados, conduzindo-os a uma readaptação das suas vivências intrapsíquicas, que provocam mutilações físicas e alterações psicológicas irreversíveis, deixando marcas e provocando mudanças no cotidiano familiar, social, profissional e nos relacionamentos de amizade.…”
Section: ;2unclassified
“…Neste sentido, ressalta-se que todas as doenças possuem um fator psicológico associado, e fatores emocionais desencadeiam uma série de alterações do corpo, através dos nervos e hormônios, precipitando o início, recorrência ou agravamento de sintomas. 5 Assim, apesar da alta incidência de cura quando diagnosticado precocemente, o câncer ainda é uma doença que traz embutida em si sentimentos de morte iminente, preconceitos e discriminação social, 6 trazendo transtornos biopsicossociais aos pacientes por ele afetados, conduzindo-os a uma readaptação das suas vivências intrapsíquicas, que provocam mutilações físicas e alterações psicológicas irreversíveis, deixando marcas e provocando mudanças no cotidiano familiar, social, profissional e nos relacionamentos de amizade.…”
Section: ;2unclassified
“…The breast is probably one of the most symbolic and sensitive elements of a woman's body, pronounced by singular characteristics in women adult life related with sexuality, sensuality, maternity, and in all of feminine identity [1] . It is important to identify how a woman sees her body, and specifically how she sees her breasts, in such a way that it can reflect her own self-esteem and the relationship(s) that she establishes with others [2] . Breast cancer is the most frequent tumour in Portuguese women and the first cause of mortality by neoplasia, both nationally and worldwide, thus being a great health concern [3] .…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%
“…A mama é, provavelmente, a parte do corpo da mulher mais carregada de elementos simbólicos e sensíveis, marcada por características singulares na vida da mulher adulta em relação à sua sexualidade, sensualidade, maternidade e no todo da sua identidade feminina [1] . A forma como a mulher vê e encara as mamas pode constituir um indicador da sua própria autoestima, refletindo-se também no relacionamento estabelecido com os outros [2] . O carcinoma da mama é o tumor mais frequente entre as mulheres portuguesas e a primeira causa de morte por neoplasia, tanto a nível nacional como mundial, mantendo-se como uma grande preocupação de saúde [3] .…”
Section: Introductionunclassified
“…Uma das preocupações mais comuns nos sobreviventes é o medo de recorrência do cancro (Armes et al, 2009). Além desta preocupação, os sobreviventes deparam-se também com problemas como a descoberta de um significado do cancro na própria vida e o lidar com os efeitos dos tratamentos a curto, médio e longo prazo (Oliveira & Monteiro, 2004). Outra das dificuldades dos sobreviventes de cancro está relacionada com a existência de sintomatologia psicopatológica concomitante com o medo de recorrência (Akechi et al, 2011).…”
unclassified