Feminismos e antirracismo: entraves e intersecções: Entrevista com Luiza Bairros, ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir)

Álvarez, Sonia E.

doi:10.1590/s0104-026x2012000300012

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“…To compensate for the use of secondary sources in a comparative historical study -and in response to historians' criticism in that regard (FERNANDES, 2004) -, I resorted to numerous sources and consulted a broad and heterogeneous literature, as well as publications with testimonies and interviews with black leaders (ALBERTI and PEREIRA, 2007;PEREIRA, 2008;ALVAREZ, 2012).…”

Section: Methodological Pathmentioning

confidence: 99%

Racism as a Form of Politics: Brazilian Racial Politics

Guimarães

2022

Bras. political sci. rev.

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In this article, I consider the approach of racial relations versus the perspective of racial politics. The former, formulated within the framework of the Chicago School of Sociology in the 1920s, assumes that races interact with each other according to the "cycle of racial relations". This interpretation highlights the cultural and psychological dimensions and neglects the ideological, political, and institutional factors constraining and driving individual and collective choices. The racial politics approach suggests that social interactions are mediated by attributes other than race. The racial or ethnic factor is part of the social framework, and it establishes value and meaning to social categories and creates criteria for social hierarchization. In the first part of the article, I criticize the racial relations perspective and propose an analytical framework centered on the state and social movements, with a mechanismand process-based explanation. In the second part, I retrace Brazilian racial politics, identifying the mechanisms operating over time. I argue that racial democracy is an ideology that regulates social relations, denies racism, delegitimizes black protest, creates obstacles, and hold back the fight against racism. Finally, I put forward the expression post-racial democracy as an alternative and challenging notion vis-a-vis racial democracy.

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Section: Methodological Pathmentioning

confidence: 99%

Racism as a Form of Politics: Brazilian Racial Politics

Guimarães

2022

Bras. political sci. rev.

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“…De forma recorrente, os estudos que enfocam os estilos de enfrentamento de mulheres negras relatam o uso de estratégias como o fortalecimento dos laços de solidariedade (com colegas, no próprio ambiente de trabalho ou não - Hall, Everett & Hamilton-Mason, 2011;West, Donovan & Roemer, 2009;Tokita, 2013), a formação de redes de sustentação como movimentos sociais; articulações políticas, familiares etc. (Ribeiro, 2008;Hall, Everett & Hamilton-Mason, 2011;Martins, 2013;Prestes, 2013;Prestes & Vasconcellos, 2013;Alvarez, 2012;Tokita, 2013) e a referência à ancestralidade (Prestes, 2013;Prestes & Vasconcellos, 2013;Tokita, 2013). São recursos utilizados -tanto em estilos que vão direto ao problema, quanto evitando tratá-lo diretamente -sobretudo, no ambiente de trabalho, onde a discriminação racial se coloca como um problema crônico (Hall, Everett & Hamilton-Mason, 2011).…”

Section: Entre O Não Lugar E O Protagonismounclassified

Entre o não lugar e o protagonismo: articulações teóricas entre trabalho, gênero e raça

Santos

Diogo

Shucman

2014

Cad. Psicol. Soc. Trab.

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Este artigo tem como objetivo analisar o entrelaçamento das categorias trabalho, gênero e raça, visibilizando os arranjos sociais responsáveis pela criação de um não lugar destinado a mulheres, negros e, particularmente, às mulheres negras. Para cumprir esta finalidade utilizamos dados quantitativos e qualitativos produzidos por institutos de pesquisas brasileiros e por pesquisadores da temática étnico-racial. A análise desses indicadores sociais reitera que o ambiente do trabalho é um espaço adverso à diversidade. Percebe-se haver um reforçamento mútuo entre o racismo e o sexismo na medida em que se nota a existência de um cenário em que grupos não-dominantes parecem circular por territórios de outrem. Assim, gênero e raça são variáveis que interagem produzindo oportunidades desiguais para sujeitos diferentes. Diante dessa realidade, buscou-se destacar algumas formas como os grupos marginalizados tecem estratégias de enfrentamento para superar as discriminações, afinal não se deve apressar juízos que atrelem esses atores ao local da aceitação e da passividade. Apontamos, contudo, que uma análise consistente deve partir da realidade dos grupos, fugindo de generalizações precipitadas e sem incorrer em um raciocínio "se, logo", que atrele necessariamente desigualdade a enfrentamento. Ressaltamos a importância da ação de movimentos sociais antirracistas e antissexistas bem como de Políticas Públicas que promovam a igualdade racial e de gênero.

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The Race and Democracy Project and Black Lives Matter: Continuities in Racism, Cross-National Resistance and Mobilization in the Americas

Morrison

2024

Black Lives Matter in Latin America

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Feminismos e antirracismo: entraves e intersecções: Entrevista com Luiza Bairros, ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir)

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Racism as a Form of Politics: Brazilian Racial Politics

Racism as a Form of Politics: Brazilian Racial Politics

Entre o não lugar e o protagonismo: articulações teóricas entre trabalho, gênero e raça

The Race and Democracy Project and Black Lives Matter: Continuities in Racism, Cross-National Resistance and Mobilization in the Americas

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