“…30 Ao se debruçarem sobre as questões de gênero e os programas de TCR, os estudantes trouxeram a questão de famílias monoparentais, que reforçam o papel feminino, de Ana, como responsável pelos cuidados dos filhos, incluindo a alimentação. Se, por um lado, a mulher como beneficiária do PBF pode reforçar o lugar de mulher cuidadora e os contextos socialmente configurados; 31 por outro, pode conferir autonomia para arbitrar sobre seu uso e oportunizar o papel da mulher como interlocutora entre a família e o mundo, sem a necessidade de figuras masculinas. 32 Considerando a complexidade do papel feminino na esfera doméstica e de reprodução e, particularmente, o lugar de Ana como chefe de família, alguns temas foram abordados nos encontros, como a possibilidade de trabalho formal e as redes informais de cuidado, como familiares, amigos e vizinhos, que se mostraram frágeis.…”