de um diálogo com a história dos movimentos sociais de mulheres, de feministas, de gays e de lésbicas. Embora sejam categorias usadas de forma interdisciplinar, neste artigo focaliza-se principalmente o uso destas por historiadoras e historiadores, fazendo uma revisão do que se tem publicado no Brasil sobre o assunto. Dialoga-se com as teorias e busca-se, de forma didática, apresentar para estudantes e pesquisadoras/es um panorama de como estas categorias de análise têm sido constituídas e questionadas.PALAVRAS-CHAVE: Gênero; feminismo; mulheres.Neste texto pretendo narrar como, através de um diálogo com movimentos sociais de mulheres, feministas, gays e lésbicas, 2 foram se constituindo algumas categorias de análise que hoje estão presentes em vários campos de conhecimento, sendo, portanto, interdisciplinar. Vou focalizar aqui, especialmente, categorias de análise como: "mulher", "mulheres", "gênero" e "sexo", usadas por historiadoras e historiadores. Além disso, como este é um debate teórico por vezes considerado intrincado, minha intenção é muito mais traduzir este debate do que acrescentar qualquer reflexão teórica nova.São poucas 3 as historiadoras e os historiadores que, no Brasil, têm refletido sobre gênero como categoria de análise. O que mais se observa é seu uso em títulos de livros e de artigos. Nos textos é comum que apareçam citações de autoras como