Field performance of "marsh seedless" grapefruit on trifoliate orange inoculated with viroids in Brazil

Abstract

Some viroids reduce citrus tree growth and may be used for tree size control aiming the establishment of orchards with close tree spacing that may provide higher productivity than conventional ones. To study the effects of citrus viroids inoculation on vegetative growth, yield and fruit quality of 'Marsh Seedless' grapefruit (Citrus paradisi Macf.) grafted on trifoliate orange [Poncirus trifoliata (L.) Raf.], an experiment was set up in January 1991, in Bebedouro, São Paulo State, Brazil. The experimental design was randomized blocks with four treatments with two plants per plot: viroid isolates Citrus Exocortis Viroid (CEVd) + Hop stunt viroid (HSVd -CVd-II, a non cachexia variant) + Citrus III viroid (CVd-III) and Hop stunt viroid (HSVd -CVd-II, a non cachexia variant) + Citrus III viroid (CVd-III) and controls: two healthy buds (control), and no grafting (absolute control). Inoculation was done in the field, six months after planting by bud grafting. Both isolates reduced tree growth (trunk diameter, plant height, canopy diameter and volume). Trees not inoculated yielded better (average of eleven harvests) than inoculated ones but the productivity was the same after 150 months. Fruit quality was affected by viroids inoculation but not in a restrictive way. The use of such severe dwarfing isolates for high density plantings of grapefruit on trifoliate orange rootstock is not recommended. Key words: growth, yield, fruit quality, exocortis, dwarfing DESEMPENHO DO POMELEIRO 'MARSH SEEDLESS' ENXERTADO EM TRIFOLIATA INOCULADO COM VIRÓIDES NO BRASILRESUMO: Alguns viróides reduzem o crescimento dos citros e podem ser usados para o controle do tamanho das plantas objetivando a instalação de pomares adensados que podem ter maior produtividade que os pomares com espaçamentos convencionais. Para estudar o efeito da inoculação de viróides no desenvolvimento vegetativo, produção e qualidade dos frutos de pomeleiro 'Marsh Seedless' (Citrus paradisi Macf.) enxertado em trifoliata [Poncirus trifoliata (L.) Raf.], foi instalado um experimento em Janeiro de 1991, em Bebedouro, Estado de São Paulo, Brasil. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com quatro tratamentos e duas plantas por parcela: viróides dos citros (CEVd + CVd-II + CVd-III) e (CVd-II + CVd-III) e testemunhas: enxertia de duas borbulhas sadias (testemunha) e sem enxertia (testemunha absoluta). A inoculação foi feita no campo, seis meses após o plantio, por enxertia de borbulhas. Ambos isolados reduziram o crescimento das árvores (diâmetro do tronco, altura da planta diâmetro e volume da copa). As árvores não inoculadas produziram mais que as inoculadas nas onze colheitas realizadas, mas as produtividades foram similares. A qualidade dos frutos foi afetada pela inoculação de viróides, mas não de maneira restritiva. O uso de isolados ananicantes severos não deve ser recomendado para plantios de alta densidade de pomelo enxertado em trifoliata. Palavras-chave: crescimento, produção, qualidade de frutos, exocorte, nanismo

Citrus dwarfing viroid: effects on tree size and scion performance specific to Poncirus trifoliata rootstock for high-density planting

“…As originally proposed by Cohen (1968) and Mendel (1968), the use of viroids as a means of producing dwarfed citrus trees has been under continuous investigation (Long et al , 1972; Stannard et al , 1975; Bevington & Bacon, 1977; Castle, 1978; Duncan et al , 1978; Bacon, 1980; Broadbent et al , 1992; Pérez et al , 1992; Semancik et al , 1997, 2002; Stuchi et al , 2007; Vidalakis et al , 2007, 2010b) and reviewed by Hutton et al (2000) and Semancik (2003).…”

Obtenção de plantas autotetraplóides de variedades de porta-enxertos de citros

“…O porta-enxerto é de fundamental importância na formação da muda cítrica, visto que ele pode interferir no desenvolvimento e vigor da copa, na precocidade de produção, na quantidade e na qualidade da produção, no período de maturação dos frutos, na resistência à pragas e doenças, na capacidade de adaptação da planta às condições edafoclimáticas desfavoráveis, preservando as características fundamentais das copas desejadas, dentre outras (POLIZZI et al, 1994;PÉREZ et al, 1994;SEMANCIK et al, 2002;COHEN, 1974;STUCHI et al, 1998;VERNIÈRE et al, 2004VERNIÈRE et al, , 2006STUCHI et al, 2007) e comercialmente recomendada na Austrália e Israel (ASHKENAZITA; OREN, 1989;BAR-JOSEPH, 1993;BROADBENT et al, 1994).…”

“…No Brasil Stuchi et al (2007), avaliaram vários isolados de viróides do exocorte inoculados em plantas de pomeleiro e observaram reduções drásticas no tamanho das plantas e na produção média por planta, mas não na eficiência produtiva por volume de copa e nem na qualidade dos frutos.…”