“…A validade discriminante utilizou medidas de personalidade (Côbero et al, 2006;Dantas & Noronha, 2006;Márquez et al, 2006;Monteiro, 2009;Primi et al, 2006;Sanchez-Garcia et al, 2016), de inteligência verbal e geral (Márquez et al, 2006) e uma medida de IE de autorrelato (Sanchez-Garcia et al, 2016). O estudo da validade discriminante com a personalidade mostrou que a IE, tal como medida pelo MSCEIT V2.0, constitui um conceito distinto e que não se sobrepõe à personalidade, tal como demonstrado pelas correlações nulas ou fracas entre os subtestes do MSCEIT V2.0 com os fatores do teste 16 PF (Côbero et al, 2006;Dantas e Noronha, 2006) e com os fatores do California Psychological Inventory e do Eysenk Personality Inventory (Monteiro, 2009), ou ainda pelas correlações nulas com o neuroticismo, a extroversão e a conscienciosidade, estas avaliadas no estudo de Márquez et al (2006).…”