Primeiro registro de Trichopria anastrephae, parasitoide de moscas-das-frutas, no Rio Grande do Sul

Abstract

ABSTRACT

Pupal parasitoids associated with Ceratitis capitata (Wiedemann) (Diptera: Tephritidae) in a semiarid environment in Brazil

“…Of the 12 Trichopria species cataloged in Brazil, T. anastrephae was the only one reported to parasitize Anastrepha (Santis, 1980;Margaria, 2019). Trichopria anastrephae has been observed parasitizing fruit flies (Anastrepha) in the states of Rio de Janeiro (Lima, 1940;Aguiar-Menezes et al, 2001), Minas Gerais (Silva et al, 2003), Rio Grande do Sul (Garcia and Corseuil, 2004;Cruz et al, 2011) and Bahia (Souza-Filho et al, 2007). Therefore, this is the first record of T. anastrephae in a semiarid environment, and it is also the first time that T. anastrephae has been observed parasitizing C. capitata pupae in Brazil (Table 2).…”

“…Little is known about pupal fruit fly parasitoids and this information is concentrated to Brazil's central and southern regions, where some hymenopteran parasitoids, including Pachycrepoideus vindemmiae (Rondani), Spalangia simplex Perkins, Spalangia endius Walker, and Spalangia gemina Bouček (Pteromalidae); Trichopria anastrephae Lima and Coptera haywardi Loiácono (Diapriidae), were found parasitizing pupae of Anastrepha (Marchiori et al, 2000;Aguiar-Menezes et al, 2003;Uchôa-Fernandes et al, 2003;Garcia and Corseuil, 2004;Cruz et al, 2011). There are no records of pupal parasitoids associated with C. capitata (Paranhos et al, 2019).…”

Description of the Diapriidae Family (Insecta: Diptera)

“…has also been found in pupae of Fannia femoralis (Stein, 1791) (Diptera: Fanniidae) in chicken manure and cattle in Southern California (USA), from Chrysomya putoria (Wiedemann, 1819) (Diptera: Calliphoridae) in chicken feces in the State from São Paulo, from Ravinia derelecta (Walker, 1853), Northeast Mississippi, from Gymnodia arcuata (Stein., 1898), Orthellia caesarion (Meigen, 1826), Paregle cinerella (Fallen, 1825) (Diptera: Muscidae) and Sepsis neocynipsea Melander, 1827 (Diptera: Sepsidae) in Midwestern Texas pupae of Anastrepha sp. in São Carlos, SP, in pupae of Synthesiomyia nudiseta (Wulp, 1833) (Muscidae), Chrysomya albiceps (Wiedeman, 1819) and Phaenicia eximia (Wiedemann, 1819) (Calliphoridae) in rat carcass in São Carlos, SP and in pupae of Mesembrina meridiana (L., 1758) in London (England) [31].…”

Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead) (Hymenoptera: Braconidae) é capaz de causar a deleção de parasitoides nativos?

“…Nos araçás e nas goiabas, tanto no grupo testemunha quanto no exposto a D. longicaudata, as três espécies de parasitoides nativos foram observadas, sendo A. pelleranoi a mais frequente, nos frutos testemunhas (tabelas 2 e 3). Tais espécies já haviam sido relatadas ocorrendo tanto em goiabas quanto em araçás no Rio Grande do Sul (CRUZ et al, 2011). A frutificação dessas duas espécies, entre fevereiro e meados de abril, é propícia ao desenvolvimento das moscas-das-frutas e dos parasitoides, o que garante a manutenção de populações maiores de parasitoides e a redução daquelas de seus hospedeiros, antes da chegada do inverno, especialmente no sul do Brasil.…”

“…Uma importante ferramenta nessa realidade é o controle biológico, que pode ser utilizado em conjunto com outros métodos, visando diminuir as populações de moscas-das-frutas. Nesse foco, até o momento, no Rio Grande do Sul foram registradas oito espécies nativas de himenópteros parasitoides, distribuídos em quatro famílias: Diapriidae, com apenas um representante, Trichopria anastrephae Lima 1940; Pteromalidae, com Pachycrepoideus vindemmiae (Rondani, 1875); Figitidae, com duas espécies, Odontosema albinerve Kieffer, 1909 e Aganaspis pelleranoi (Brèthes, 1924); e Braconidae, com mais representantes -Opius bellus Gahan, 1930, Doryctobracon areolatus (Szépligeti, 1911, Doryctobracon brasiliensis (Szépligeti, 1911) e Utetes anastrephae (Viereck, 1913) (SALLES, 1996;CRUZ et al, 2011;NUNES et al, 2012;PEREIRA-RÊGO et al, 2013). Apesar de essas espécies ocorrerem naturalmente no estado, é comum os índices de parasitismo registrados serem baixos, raramente superando os 10%.…”