Ocorrência de Aprostocetus hagenowii (Hymenoptera, Eulophidae), parasitoide de ootecas da barata americana, no Rio Grande do Sul

Abstract

Relata-se a ocorrência do parasitoide Aprostocetus hagenowii (Ratzeburg, 1952) (Hymenoptera: Eulophidae) em ooteca de Periplaneta americana Linnaeus, 1758 (Blattodea: Blattidae), no extremo Sul do Brasil. As ootecas foram coletadas no mês de dezembro de 2007, no campus da Universidade Federal de Pelotas (31°48'34"S, 52°25'42"O), Município do Capão do Leão, Rio Grande do Sul. Após a coleta, as ootecas foram acondicionadas individualmente em tubos de ensaio, sendo posteriormente mantidas em câmara climatizada a 25°C, com umidade relativa =70%, até a eclosão das ninfas ou emergência dos parasitoides. Uma das ootecas estava parasitada e apresentou 89 parasitoides (79 fêmeas e 10 machos); a referida ocorrência constitui o primeiro registro para o Sul do Brasil. O conhecimento das regiões de ocorrência dos inimigos naturais de P. americana é de grande importância para se traçar uma estratégia de controle das populações desse blatódeo.

Parasitoides de Periplaneta americana (Linnaeus, 1758) (Blattaria: Blattidae) em zona urbana de Manaus, Amazonas, Brasil

“…Periplaneta americana são insetos ovíparos e realizam a postura dos ovos no interior de uma ooteca impermeável, de paredes espessas (Fig. 1B), que é depositada logo após sua formação em ambientes úmidos, abrigados da luz e com abundância de alimento para as ninfas; o desenvolvimento embrionário ocorre no exterior do corpo da fêmea (Morrell 1911;Cárcamo et al 2009;Brenner & Kramer 2019). Lebeck (1991) aponta espécies de parasitoides inimigos naturais de P. americana: Aprostocetus asthenogmus (Waterston, 1915), Aprostocetus hagenowii (Ratzeburg, 1852), Tetrastichus periplanetae Crawford, 1910 (Eulophidae), Anastatus madagascariensis (Risbec, 1952), Anastatus floridanus Roth & Willis, 1954 (Eupelmidae), Evania appendigaster (Linnaeus, 1758) e Szepligetella sericea (Cameron, 1883) (Evaniidae).…”

Estudio y evaluación de los patógenos de cucarachas (<i>Insecta: Blattodea</i>) urbanas en la provincia de Buenos Aires, como potenciales agentes de control

“…Aprostocetus hagenowii (Ratzeburg) (Hymenoptera, Eulophidae) muestran las mejores aptitudes como agentes de control biológicos. Son individuos pequeños (por lo general poco visibles para las personas en los hogares), ciclo de vida corto, de comportamiento gregario y las hembras están siempre en mayor número que los machos, esto significa que hay una mayor proporción de hembras buscando ootecas para parasitar (Reirson et al, 2005;Cárcamo et al, 2009). El parasitoide C. merceti fue relativamente ineficaz cuando las densidades de las cucarachas eran bajas, y un gran número de parasitoides tuvieron que ser liberados para mantener las densidades de avispas (Coler et al, 1984).…”

“…Debido a la baja prevalencia en el ambiente, los parasitoides se han aplicado a través de la liberación inundativa y aumentativa en control de poblaciones de cucarachas a campo. El objetivo del control biológico inundativo es abrumar a la plaga mediante la liberación de gran cantidad de enemigos naturales que resultan en la reducción inmediata de la población de las plagas (Suiter, 1997;Cárcamo et al, 2009).…”