“…No Brasil, as funções de afilamento têm sido usadas desde 1970, e vários modelos foram utilizados para descrever o perfil do tronco, podendo-se citar trabalhos como o de SCHNEIDER (1986), LIMA (1986) e JORGE e LARA (1993), utilizando as funções de afilamento para quantificar o sortimento para Pinus elliottii; FRIEDL (1989) que comparou 3 modelos de afilamento para estudar a dinâmica da forma dos fustes de árvores de Araucaria angustifolia; ROSOT (1989) que comparou as equações de volumes tradicionais com as funções de forma por classe diamétrica e genéricas na estimativa do volume com casca por hectare; GUIMARÃES e LEITE (1992) que desenvolveram um novo modelo para descrever o perfil do tronco; SOARES (1993) que utilizou as funções de forma na otimização dos sortimentos de produtos florestais; CAMPOS et al (1993) que utilizaram as funções de afilamento para comparar a forma de diferentes clones de Eucalyptus em duas regiões; FIGUEIREDO FILHO et al (1993) que converteram equações de volume em equações de forma compatíveis para Pinus elliottii; GARCIA et al (1993) que utilizaram as funções de forma para análise do perfil de árvores em diferentes espaçamentos; ANGELO et al (1995) que utilizaram a função spline para definir a forma do tronco de Pinus tropicais; FINGER et al (1995) que utilizaram as funções de forma para descrever o perfil do fuste de Eucalyptus dunnii; FIGUEIREDO FILHO et al (1996) que compararam modelos segmentados e não-segmentados para descrever o perfil de Pinus taeda; RIOS (1997), FISCHER (1997), SCOLFORO et al (1998) e FERREIRA (1999 que compararam modelos segmentados, não-segmentados, modelos de potência fracionária e de razões entre volumes e testaram a influência Ciência Florestal, v.11, n.1, 2001 de fatores do meio nas estimativas volumétricas dos sortimentos e do perfil dos fustes de espécies florestais, dentre outros. De maneira geral, os trabalhos foram desenvolvidos buscando verificar, por meio de análise comparativa, qual modelo foi mais eficiente.…”