“…Por isso, essas mulheres tendem a vir ao serviço com ideias pré-concebidas de que elas serão associadas a imagem marginalizada da usuária de substâncias psicoativas e tratadas como tal (Medeiros, Maciel, & Sousa, 2017;Limberger & Andretta, 2015;Zanotto & Assis, 2017). Todavia, esses receios são em parte confirmados quando essas pacientes são atendidas por profissionais que se recusam a atendê-las e/ou têm atitudes negativas em relação a elas (Albuquerque & Nóbrega, 2016;Machado, Modena, & Luz, 2020;Limberger & Andretta, 2015). Porém, em meio a isso têm também a dificuldade financeira de chegar aos locais uma vez que, eventualmente, os tratamentos não são no mesmo município ou por se tratarem de menores de idade e o CAPs não suportar suas demandas do uso ou de suas comorbidades físicas (Medeiros et al, 2017;Leão et al, 2020;Vargas et al, 2018;Lima et al, 2011).…”