2016
DOI: 10.1590/s0103-73312016000300003
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Normal e Patológico no naturalismo e no normativismo em saúde: a controvérsia entre Boorse e Nordenfelt

Abstract: Resumo Partindo do pressuposto que a demarcação entre o normal e patológico é flutuante e que o debate se atualiza constantemente, o intuito deste artigo é ampliar o leque de discussão sobre esses conceitos como forma de oferecer subsídios para resistir à patologização da existência sem abrir mão dos mesmos, que são fundamentais para a prática médica. O objetivo do trabalho é apresentar as disputas entre as perspectivas normativistas e naturalistas contemporâneas que buscam clarificar os conceitos genéricos de… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1

Citation Types

0
1
0
14

Year Published

2017
2017
2022
2022

Publication Types

Select...
5
1

Relationship

0
6

Authors

Journals

citations
Cited by 12 publications
(15 citation statements)
references
References 17 publications
0
1
0
14
Order By: Relevance
“…Assim, pode ser possível descobrir a doença sem uma visão implícita sobre o que é a saúde, o objetivo de se priorizar logicamente a saúde é proveniente da consideração dos sujeitos como agentes que interagem entre si em um contexto social orientados por seus interesses. Além disso, compreende que uma avaliação da doença como incapacidade pressupõe a noção de capacidade, lógica e empiricamente anterior à primeira (GAUDENZI, 2016).…”
Section: Perspectiva Subjetivaunclassified
“…Assim, pode ser possível descobrir a doença sem uma visão implícita sobre o que é a saúde, o objetivo de se priorizar logicamente a saúde é proveniente da consideração dos sujeitos como agentes que interagem entre si em um contexto social orientados por seus interesses. Além disso, compreende que uma avaliação da doença como incapacidade pressupõe a noção de capacidade, lógica e empiricamente anterior à primeira (GAUDENZI, 2016).…”
Section: Perspectiva Subjetivaunclassified
“…Inscrita en la Teoría de la Acción, pero inspirada en Canguilhem y otros autores (como en el filósofo finlandés Ingmar Pörn), Nordenfelt (1987) define la salud basándose en la articulación de tres elementos: el agente y su capacidad de actuar; sus objetivos vitales; circunstancias dadas. El autor busca refinar la noción de capacidad de Canguilhem, eligiéndolo como el concepto-llave de su teoría, al mismo tiempo que introduce una concepción de enfermedad como disfunción en relación a las expectativas individuales y sociales, o sea, como disfunción asociada a las actividades de la vida (Gaudenzi, 2016). Así, de conformidad con Giroux (2010), la normatividad para ese autor, distinta de la que fue elaborada por Canguilhem está, ante todo, asociada a la intencionalidad de un sujeto (y no a la biología).…”
Section: En La Segunda Parte Del Libro Lo Normal Y Lo Patológico (Nueunclassified
“…Así, de conformidad con Giroux (2010), la normatividad para ese autor, distinta de la que fue elaborada por Canguilhem está, ante todo, asociada a la intencionalidad de un sujeto (y no a la biología). En su concepción, la idea de frontera (salud versus enfermedad) cede lugar a la idea de gradación, siendo la salud (física y mental) evaluada en grados, teniendo como referencia lo que es aceptable para la persona, puesto que lo que es identificado como enfermedad es dependiente de la experiencia subjetiva (Gaudenzi, 2016). Las críticas a las limitaciones del modelo biomédico están también en el origen del campo denominado Salud Colectiva, desarrollado en Latinoamérica desde la década de 1970 como resultado de un movimiento que involucró universidades, servicios de salud y actores sociales, conduciendo a la Reforma Sanitaria Brasileña.…”
Section: En La Segunda Parte Del Libro Lo Normal Y Lo Patológico (Nueunclassified
“…Inscrita na Teoria da Ação, mas inspirada em Canguilhem e outros autores (como no filósofo finlandês Ingmar Pörn), Nordenfelt (1987) define a saúde com base na articulação de três elementos: o agente e sua capacidade de agir; seus objetivos vitais; circunstâncias dadas. O autor procura refinar a noção de capacidade de Canguilhem, elegendo-o como conceito-chave de sua teoria, ao mesmo tempo que introduz uma concepção de doença como disfunção em relação às expectativas individuais e sociais, ou seja, como disfunção ligada às atividades da vida (Gaudenzi, 2016). Assim, conforme Giroux (2010), a normatividade para esse autor, diferente do que foi elaborado por Canguilhem, é acima de tudo associada, à intencionalidade de um sujeito (e não à biologia).…”
unclassified
“…Assim, conforme Giroux (2010), a normatividade para esse autor, diferente do que foi elaborado por Canguilhem, é acima de tudo associada, à intencionalidade de um sujeito (e não à biologia). Em sua concepção, a ideia de fronteira (saúde versus doença) cede lugar à ideia de gradação, sendo a saúde (física e mental) avaliada em graus, tendo como referência o que é aceitável para a pessoa, pois o que é identificado como doença é dependente da experiência subjetiva (Gaudenzi, 2016).…”
unclassified