2000
DOI: 10.1590/s0103-73312000000100009
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A crise da modernidade e a barbárie

Abstract: Este ensaio procura analisar os impasses na fundamentação da eticidade na modernidade. Parte do pressuposto que os autores clás sicos do Iluminismo viam nesse problema uma ameaça para o futuro da sociabilidade. Marx teve o mérito de articular o tema com as bases objetivas da estrutura social. O século XX presenciou a tragicidade desta condição como um destino da Humanidade. A partir de Ador no-Horkheimer, procura-se analisar os desdobramentos dessa condi ção na chamada cultura pós-moderna. A hipótese defendida… Show more

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“…Os ideais desse projeto de dominação sustentavam-se nos princípios do Iluminismo, princípios que Menegat (2000) considera uma antinomia em virtude dos meios e dos fins que se pretendeu alcançar. Para o autor, a emancipação humana, por meio do progresso preconizado pela ideologia Iluminista, se torna impossível dadas as condições de desenvolvimento do modo de produção capitalista.…”
Section: Modernidade: O Fetiche Da Colonialidade Do Poderunclassified
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“…Os ideais desse projeto de dominação sustentavam-se nos princípios do Iluminismo, princípios que Menegat (2000) considera uma antinomia em virtude dos meios e dos fins que se pretendeu alcançar. Para o autor, a emancipação humana, por meio do progresso preconizado pela ideologia Iluminista, se torna impossível dadas as condições de desenvolvimento do modo de produção capitalista.…”
Section: Modernidade: O Fetiche Da Colonialidade Do Poderunclassified
“…Para Menegat (2000), o fetiche das relações sociais é intrínseco à sociedade burguesa, na qual as mediações acontecem pelas relações mercantis, onde tudo se reifica, se coisifica. Sendo assim, os princípios do Positivismo, de sociabilidade burguesa, oriundos do Iluminismo, apresentados por Menegat (2000), tratam de encobrir e fetichizar essa relação necessária e fundamental para acumulação de riquezas de uma classe -racialmente definida, em nossa concepção -a partir da sujeição de outra. Bem como o discurso de progresso e emancipação humana torna-se uma antinomia em relação à afirmação de Kant 10 (197910 ( apud MENEGAT, 2000: "Kant afirma que o homem não deve servir de meio para a realização dos fins de outrem".…”
Section: Modernidade: O Fetiche Da Colonialidade Do Poderunclassified
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“…Freud postula a presença das pulsões agressivas e eróticas na cultura -afirmandose, portanto, como um pensador da barbárie -e, ao mesmo tempo, propõe ser possível superar o malestar produzido em torno das renúncias impostas pela lei do pai, recomendando renúncias menores para os indivíduos. Ao mesmo tempo que expõe argutamente os impasses da civilização moderna, ele não deixa de buscar saídas para se fazer frente ao irremediável desamparo (Menegat, 2004).…”
Section: /7unclassified
“…De acordo com Adorno, a lei apenas regula o direito de uso da violência no interior da sociedade, mas não a elimina. A representação mítica de Freud, neste contexto, visaria "extirpar a tentação de recair na natureza" (Menegat, 2004, p. 4), proposta impensável para os autores da Escola de Frankfurt, para quem a divisão do trabalho seria a forma dominante da renúncia pulsional conforme esta ocorre no mundo do trabalho social (Menegat, 2004).…”
Section: /7unclassified