Relações de idade e geração na Educação Infantil: ou porque é bem mais melhor a gente ser grande

Abstract

Ao investigar as relações de idade e geração entre crianças pequenas e delas com as professoras em contexto educativo e coletivo na esfera pública, este artigo busca traçar um percurso reflexivo de rupturas teóricas, no campo da Antropologia e da Sociologia, aliadas às produções brasileiras, italianas e portuguesas na área da educação da infância, na tentativa de compreender os grupos de idade a partir de uma perspectiva geracional. Confronta os saberes infantis e suas culturas inscritas na troca e na negociação, com a lógica dominante sem negociações que afirma que elas não podem e não conseguem. Dois pontos balizam este estudo: a herança social, sua natureza e garantia de reprodução do mundo da ordem numa sociedade capitalista excludente; e a transgressão das crianças pequenas, suas possibilidades de não somente reproduzir, como também de questionar as determinações cronológicas, etapistas e geracionais impostas.

Brincar, Imaginar, Criar: a iniciação artística com crianças e a poética na educação

“…Neste projeto e percurso manifestam-se os problemas desta pesquisa, ou seja, como os processos de iniciação e criação artística na Educação em Arte podem destacar, fomentar a produção cultural infantil em relação à percepção, ao corpo, ao imaginário e às experiências artísticas de crianças e com crianças, a partir do encontro intergeracional, entre elas e com as/os educadoras/es artistas em um contexto educacional não formal para iniciação nas Artes (MERLEAU-PONTY, 1990a, 1990bBACHELARD, 1998BACHELARD, , 1999BACHELARD, , 2001BACHELARD, , 2003BACHELARD, , 2008aBACHELARD, , 2008bBACHELARD, , 2009PRADO, , 2012PRADO, , 2013PRADO, , 2015aPRADO, , 2015b.…”