“…Os ISSN: 1808-4281 ESTUDOS E PESQUISAS EM PSICOLOGIA, UERJ, RJ, ANO 9, N.3, P. 679-694, 2° SEMESTRE DE 2009 http://www.revispsi.uerj.br/v9n3/artigos/pdf/v9n3a09.pdf autores ressaltam que várias pesquisas destacam a influência positiva deste estilo sobre o desenvolvimento de crianças e adolescentes, estando associado à competência social, assertividade e autonomia, dentre outros (CECCONELLO; DE ANTONI; KOLLER, 2003;BEM;WAGNER, 2006). É importante ressaltar que embora consideremos os processos históricos, sociais e culturais que de alguma forma nos permitem compreender o uso de punições corporais como práticas educativas ao longo do tempo, não se pode deixar de considerar que, no contexto atual, como diversos estudos apontam (BEM ;WAGNER, 2006;LONGO, 2005;CECCONELLO, DE ANTONI ;KOLLER, 2003;MINAYO, 2002;GUERRA, 2001) o uso de punições físicas e castigos corporais não é eficaz como estratégia ou prática educativa, e torna-se prejudicial à criança e ao adolescente na medida em que produz conseqüências negativas ao seu desenvolvimento a curto, médio e longo prazo. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é trazer elementos para a compreensão do fenômeno da violência física de pais contra seus filhos, através da investigação junto a pais e mães denunciados, sobre sua visão a respeito do que é educar uma criança, as práticas educativas que utilizam, seu papel de pai/mãe e as conseqüências de seus comportamentos sobre o filho.…”