A Margarida e Matheus, pelo nosso "Rocha". Nela encontro o conforto das palavras, nele, o sossego do silêncio.
AGRADECIMENTOSA Inês Almeida, querida orientadora, por topar o desafio do autismo e trilhar lado a lado essa trajetória tão leve e prazerosa que se tornou saudade já no caminho, antes mesmo de terminar. Também pela forma delicada de constituir nossos laços para além do acadêmico e acreditar sempre em seus "orientando mais amados".A Fátima Vidal, por inscrever, anos atrás, as primeiras marcas que hoje incidem no meu desejo de pesquisa e prática. Seu amor na transmissão, fez-se amor em mim.A Viviane Legnani, por transbordar conhecimento com tantas trocas preciosas e fazer parte desta construção conosco.Ao Rinaldo Voltolini pela disponibilidade de suas palavras que promoveram um giro no percurso da pesquisa e pelo aceite em participar da banca. É um privilégio do qual palavras não são suficientes para descrever.Aos quatro, enquanto membros da banca, pela ternura de doar tempo e ideias a este trabalho.A Fernanda Noya Pinto, por fazer brotar a semente desta investigação com sua fala, e posteriormente, firmá-la em nossa supervisão.À Associação Lacaniana de Brasília e ao Centro Lydia Coriat, pelas interlocuções estabelecidas.A Margarida, mamãezinha, por ser flor na/da minha vida, mesmo quando recebe espinhos.Ao Matheus, meu irmão, por ser no meu avesso, a melhor versão de amor em mim.Ao Gabriel, meu colo "abrigo", por dividir este sonho e me amar com toda paciência que isso requer.As parcerias de laços estabelecidos neste Mestrado, em especial Katilen Squarisi, "minha dupla" neste processo e Luana Chaves, por nossos inúmeros cafés, trocas e companheirismo.Às amigas de todas as horas e da vida: Tainá, Tereza e Caysi, por mesmo experimentando fases diferentes, permanecerem ao meu lado.A escola participante da pesquisa e a "professora generosa" pela acolhida e disponibilidade antes, durante e após o processo.Aos pequenos que confiaram dividir o momento do nascimento de sua letra. Agradeço pelo que fizeram por mim e em mim.À CAPES pelo financiamento desta pesquisa.Ser atraído não é ser convidado pelo atrativo do exterior, mas, antes, provar, no vazio e no desenlace, a presença do fora e, ligada a essa presença, o fato de que se está irremediavelmente fora do fora.Foucault, 2010.
RESUMOA presente dissertação de Mestrado tem como objetivo principal a asserção de investigar, à luz da interlocução psicanálise e educação, as vicissitudes da inclusão escolar de uma criança autista, considerando a subjetividade como efeito do discurso que se pode descrever e analisar a partir da reconstrução de suas recorrências formais. Para realizar este estudo, seguindo o procedimento metodológico do estudo de caso, acompanhou-se o processo de inclusão escolar de uma criança autista durante um semestre em uma escola pública do Distrito Federal. Partese do pressuposto que a escola, enquanto lugar de excelência no qual a criança passa ao status de aluno, pode se constituir interessante campo discursivo para a circulação de um outro em es...