A pesquisa qualitativa em Psicologia Clínica

Abstract

A Pesquisa Qualitativaciência é constituída por teorias que resumem e organizam, de forma racional e coerente, muitas relações colocadas em evidência empiricamente. Assim, a ciência produz zonas de sentido da realidade do fenômeno estudado (Rey,1998) e se constitui a partir de paradigmas e modelos que fornessem problemas e soluções para um grupo de pesquisadores por um determinado período.

Síndrome metabólica e associação com nível socioeconômico em escolares

“…In the studied sample, decreased concentrations of HDL-C occurred in 18.8% of the school in CSEB, a result that is higher than that of the cross-sectional study done among children and adolescent who were born in Sāo Paulo State, which totaled 13.8% 37 . The presence of MS was diagnosed in 8.7% and all of CSEB and studies indicate the prevalence of those affected to be between 4.1% and 17.2% of investigated [11][12][13][14][15][16][17][18][19][20][21][22][23][24][25][26] . The relationship between CSE and MS is close because economic disadvantages are predictive for its occurrence among children and adolescents 6,7,13 .…”

Um estudo sobre a parentalidade contemporânea e a rede de cuidados com a primeira infância

“…Como já foi dito, a participação da pesquisadora é parte importante do processo, não só porque sua experiência consciente, imediata, empírica e sensorial está envolvida (Pinto, 2004), tornando-se o próprio instrumento de pesquisa (Turato, 2005) para atribuir sentido e apreender o objeto de estudo, mas também porque se entende que sua presença interfere no campo de pesquisa (Bleger, 1980(Bleger, /2003.…”

Ressonâncias psíquicas maternas na psicose do filho: uma leitura psicanalítica

“…Em uma pesquisa clínica, a realidade e subjetividade do pesquisador influencia durante todo o processo de investigação e interpretação (Batista Pinto, 2004), o que cede espaço para o reconhecimento de uma articulação conflituosa entre pesquisa e clínica. A articulação teórica sem referência à clínica corre o risco de aproximar-se das manifestações de pensamento delirante e a clínica sem a conceitualização teórica pode perder-se em uma prática sem reflexão (Safra, 1993).…”

“…Essa segunda etapa abrangeu, também, a observação do que as entrevistas tinham em comum e das suas diferenças, dos pontos mais relevantes, mais destacados Essa foi a última fase do método, a qual englobou o retorno às análises realizadas com o intuito de dar a forma final por meio da interpretação do material coletado bem como as inferências do pesquisador.Esse passo constituiu em destacar os trechos das falas como citações literais que demonstrassem a sua pertinência a uma determinada categoria, bem como a inserção de aspectos teórico-clínicos que se delinearam durante a trajetória do estudo. Nesta etapa, houve a sistematização final das categorias de análise como objetos das inferências da Destaca-se a ênfase deBatista Pinto (2004) acerca da necessidade de categorias teóricas processuais e dinâmicas, pois essa forma de pesquisa científica busca realizar uma integração teórica sobre as relações entre eventos ou processos. Assim, durante a própria investigação o pesquisador irá delinear os limites e especificar os indicadores que legitimam as categorias propostas.…”