2001
DOI: 10.1590/s0103-65642001000100004
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Comentários críticos das referências textuais de Freud a Kant

Abstract: Propõe-se aqui sublinhar, criticamente, os principais momentos da obra de Freud onde temos referências textuais a Kant, tanto para dar início a um trabalho de análise comparativa entre conceitos de uma e outra disciplina, quanto para indicar que há uma relação estrutural entre as posições filosóficas de Kant e o pensamento epistemológico de Freud aplicado à psicanálise, enquanto prática própria às ciências da natureza. Neste sentido, defende-se que a crítica de certos conceitos fundamentais da psicanálise freu… Show more

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“…Na Conferência 35 de Novas Conferências, Freud comenta a respeito da diferença entre a filosofia e a psicanálise, dizendo que a primeira consiste em "uma construção intelectual que resolve de maneira unitária todos os problemas de nossa existência a partir de uma hipótese subsumida, na qual, por consequência, nenhuma questão resta aberta, e tudo o que retém nosso interesse encontra seu lugar determinado" (FULGÊNCIO, 2001, p.18, apud FREUD,1933/1955d Mas, o que se pode afirmar sobre essa relação de ambivalência com relação à Filosofia, em…”
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“…Na Conferência 35 de Novas Conferências, Freud comenta a respeito da diferença entre a filosofia e a psicanálise, dizendo que a primeira consiste em "uma construção intelectual que resolve de maneira unitária todos os problemas de nossa existência a partir de uma hipótese subsumida, na qual, por consequência, nenhuma questão resta aberta, e tudo o que retém nosso interesse encontra seu lugar determinado" (FULGÊNCIO, 2001, p.18, apud FREUD,1933/1955d Mas, o que se pode afirmar sobre essa relação de ambivalência com relação à Filosofia, em…”
Section: Discussionunclassified
“…Provavelmente essas questões não visavam solucionar problemas que perpassassem a prática psicanalítica, ou até mesmo resolver uma questão filosófica relevante. Fulgêncio (2001) faz um comentário construtivo a respeito da ambiguidade de Freud em relação à filosofia. Ele sugere que esta ambiguidade, não se refere à atuação eminentemente prática de Freud, pois este sempre se colocou na posição de cientista, buscando solucionar problemas empíricos, que exigiam especulação, mas seu objetivo final era resolver estes problemas e não a formulação de uma "visão de mundo", nem de verdades cristalizadas sobre mundo e o homem (FULGÊNCIO, 2001, p.19).…”
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“…3 Cf. Fulgencio (2001Fulgencio ( , 2006Fulgencio ( , 2007a para uma análise desse aspecto da teoria kantiana da ciência e sua relação com a posição de Freud. scientiae zudia, São Paulo, v. 11, n. 3, p. [491][492][493][494][495][496][497][498][499][500][501][502][503][504][505][506][507][508][509][510]2013 tavam presentes ou em destaque em Freud; 3) autores como Marty e Aulagnier a teriam usado como um tipo de caixa de ferramentas, que deve se adaptar aos quadros psicopatológicos em foco; 4) autores como Binswanger, Bion e Lacan a teriam redescrito, propondo outro quadro metapsicológico, com mudanças em seus fundamentos; 5) e Winnicott teria se mantido indiferente a ela. Aqui não me ocuparei em analisar cada um desses destinos, descrevendo suas especificidades, mas tomarei dois pontos extremos -a saber, Freud afirmando a sua necessidade, e Winnicott se mantendo indiferente a ela -para esclarecer duas opções metodológicas opostas.…”
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