1997
DOI: 10.1590/s0103-65641997000100007
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A Constituição da Identidade Masculina: Alguns Pontos para Discussão

Abstract: Através da apresentação de alguns dados de um estudo de caso de uma família de classe subalterna urbana e suas famílias de origem, este artigo pretende discutir os elementos que contribuem para a constituição da identidade de gênero, em especial a masculina. Esta família foi escolhida por apresentar, ao menos temporariamente, uma inversão na divisão sexual do trabalho: o marido, desempregado, ocupava-se da lida doméstica e do cuidado dos filhos, enquanto a esposa, através de seu trabalho extra-doméstico, era r… Show more

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“…A temática da paternidade, por sua vez, tem encontrado espaço na psicologia, principalmente pelos estudos de gênero ancorados na vasta produção dos estudos feministas. Siqueira (1997) já propunha uma interlocução desses dois campos teóricos tendo como foco a temática da identidade masculina.…”
Section: • 59unclassified
“…A temática da paternidade, por sua vez, tem encontrado espaço na psicologia, principalmente pelos estudos de gênero ancorados na vasta produção dos estudos feministas. Siqueira (1997) já propunha uma interlocução desses dois campos teóricos tendo como foco a temática da identidade masculina.…”
Section: • 59unclassified
“…Siqueira (1997) e Araújo (2005) referem a impossibilidade de problematizar o feminino e o masculino no singular, considerando que a constituição da identidade de gênero caracteriza-se por um processo relacional. No presente estudo, os entrevistados eram convidados a discorrer a respeito das temáticas referentes à masculinidade; entretanto, os temas femininos eram constantemente trazidos à tona, denotando a dificuldade em compreender um gênero dissociado do outro.…”
Section: Resultsunclassified
“…Ao passo que se unem os dois conceitos, há uma superação do entendimento da masculinidade como algo hegemônico. Mais do que construção dessa masculinidade, o meio exterior que envolve cultura, estilos, práticas sociais, abre espaço para o entendimento da construção da subjetividade desses homens.Alinhando-se ao desenho teórico dos demais autores,Siqueira (1997) parte sua análise de um estudo de caso de uma família, na qual os "papéis" sociais estão investidos. De encontro aos demais artigos, o autor parte de uma realidade marcada por um modelo de masculinidade subalterno, no qual o homem não se apresenta como provedor financeiro do lar, mas sim como "dono-de-casa", para discutir a construção da identidade masculina que perpassa por uma "fórmula" socialmente aceita de como deveria ser esse sujeito masculino.…”
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