Efeitos da manobra de hiperinsuflação manual associada à pressão positiva expiratória final em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica

Santos, Laura Jurema dos; Blattner, Clarissa Netto; Micol, C; Pinto, Fernanda Abreu Miceli; Renon, Andressa; Pletsch, Renata

doi:10.1590/s0103-507x2010000100008

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“…Uma linha tem abordado o lado técnico da aplicação, discutindo-se a importância de estabelecer uma padronização para a sua utilização como forma de garantir maior eficácia da técnica (3,6,(11)(12)(13)(14)(15)(16)(17). A outra tem como preocupação comprovar os efeitos fisiológicos desse recurso mediante ensaios clínicos que comparam diferentes métodos de aplicação da técnica (8,(18)(19)(20)(21)(22)(23)(24)(25)(26)(27)(28)(29)(30)(31). Com isso, didaticamente os dados são apresentados em dois tópicos: evidências técnicas e evidências clínicas.…”

Section: Resultsunclassified

Hiperinsuflação manual: revisão de evidências técnicas e clínicas

Nunes

Botelho²,

Schivinski

2013

Fisioter. mov.

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INTRODUÇÃO: A técnica de hiperinsuflação manual (HM), também conhecida como "bag squeezing" ou "bagging", foi inicialmente descrita como um recurso para melhorar a oxigenação pré e pós-aspiração traqueal, mobilizar o excesso de secreção brônquica e reexpandir áreas pulmonares colapsadas. OBJETIVO: Apresentar evidências científicas sobre os efeitos da manobra de HM como recurso fisioterapêutico, bem como suas indicações clínicas. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se uma busca nas bases de dados eletrônicas SciELO, ScienceDirect, PubMed e PEDro, utilizando-se os descritores "hiperinsuflação manual" (manual hyperinflation) e "fisioterapia" (physiotherapy). Como critério de inclusão considerou-se: conter os descritores no título ou resumo; ensaios clínicos que abordassem "hiperinsuflação manual" e fisioterapia; textos em inglês e português; publicações entre 1994 e 2011. RESULTADOS: Foram selecionados 25 estudos e todos apontaram a importância dessa manobra na mobilização de secreções traqueobrônquicas e para reexpansão de alvéolos colapsados, devido à melhora do volume pulmonar. Adequação das trocas gasosas, melhora da oxigenação e da complacência pulmonar, prevenção e tratamento de atelectasias são outras indicações. Também é consensual a preocupação com a padronização na aplicação da técnica. Melhores resultados são alcançados quando o volume aplicado é cerca de 50% maior que o volume corrente do paciente. Precauções quanto a limites de pressão em torno de 40 cm H2O, para se evitar barotraumas, também são referidas pela maioria dos estudos. CONCLUSÃO: A literatura traz evidências que sustentam a indicação do HM para mobilização e eliminação de secreções traqueobrônquicas e prevenção de infecções/complicações, além da necessidade de padronização da técnica.

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Section: Resultsunclassified

Hiperinsuflação manual: revisão de evidências técnicas e clínicas

Nunes

Botelho²,

Schivinski

2013

Fisioter. mov.

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“…Porém, não existe na literatura, até o presente momento, relatos sobre exame ou monitorização por meio de imagem durante as manobras de reexpansão pulmonar manual em pacientes entubados e com ventilação mecânica. Em algumas literaturas foi comprovado que a manobra manual de reexpansão pulmonar previne e trata atelectasias por métodos de radiografia de tórax e pela ventilometria pulmonar 8,9 .…”

Section: Figuraunclassified

Monitorização da Expansão Pulmonar Após Manobras de Fisioterapia Respiratória por Meio do Tomógrafo de Impedância Elétrica

Barrientto¹,

Ratti²,

Tonella³

et al. 2016

J Health Sci

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A tomografia de impedância elétrica é um método não invasivo de visualização da mecânica respiratória beira-leito. Este exame permiteobservar, em tempo real, a ventilação regional pulmonar a cada ciclo respiratório com o objetivo de se otimizar e observar os efeitos imediatos dos ajustes de ventilação mecânica e\ou terapia respiratória. O objetivo é monitorar e avaliar a reexpansão pulmonar durante as manobras fisioterapêuticas de bloqueio torácico e hiperinsuflação pulmonar com AMBU® por meio do tomógrafo de impedância elétrica. Apresentação dos resultados e a interpretação da monitorização pela tomografia por impedância elétrica torácica em paciente vítima de trauma cranioencefálico, com diagnóstico de pneumonia em hemitórax esquerdo, internado na Unidade de Terapia Intensiva submetido à manobra de bloqueio torácicoe a manobra de hiperinsuflação pulmonar. Previamente à manobra de bloqueio torácico, as porcentagens de áreas ventiladas foram: quadrante 1 50%, quadrante 3 34%, quadrante 2 3% e quadrante 4 11%. Após a manobra os resultados obtidos foram: quadrante 1 50%, quadrante 3 22%, quadrante 2 14% e quadrante 4 13%. Na hiperinsuflação pulmonar, previamente as porcentagens de áreas ventiladas foram: quadrante 1 33%, quadrante 3 25%, quadrante 2 22% e quadrante 4 19%. Após a hiperinsuflação pulmonar os resultados obtidos foram: quadrante 1 39%, quadrante 3 22%, quadrante 2 23% e quadrante 4 15%. Após as manobra de bloqueio torácico há redistribuição da ventilação pulmonar nopulmão contralateral e na hiperinsuflação pulmonar houve redistribuição da ventilação pulmonar em ápices pulmonares e redução em bases. A monitorização também mostra que essas manobras são eficazes para reexpansão pulmonar.

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“…It is indicated for patients with accumulation of tracheobronchial secretions, and to increase the pulmonary elastic recoil forces, promoting an improvement in peak expiratory flow and favoring the displacement of accumulated secretion in the airways [3]. It is frequently used by intensive care physicians and physiotherapists when assisting patients in the ICU with the aim of performing passive lung insufflation and increasing the peak expiratory flow and, consequently, improving compliance, increasing the volume of mobilized secretions and preventing pneumonia associated with mechanical ventilation [4]. of the Country, which is composed of active graduated physiotherapists and undergraduate physiotherapy students.…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

Factors Associated with the Peak Flow Variation Generated during Forced Manual Hyperinflation Technique

Rodrigues¹,

Felix²,

Guimarães³

et al. 2023

Int J Respir Pulm Med

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Background: Manual hyperinflation is one of the most used respiratory physiotherapy techniques in critically ill patients and consists of administering a higher volume of gaseous fluid than the patient performed using a self-inflating balloon (AMBU). This technique was developed with the objective of removing bronchial secretion and re-expansion of atelectasis lung areas, thus improving pulmonary compliance and oxygenation in mechanically ventilated patients. Objectives:To demonstrate the peak flow variation generated during the physiotherapeutic technique of abrupt manual hyperinflation in an experimental model according to gender and classification among physiotherapists and physicists. Methods:The analytical and exploratory study included 115 participants, who were instructed to carry out the technique of abrupt manual hyperinflation with the AMBU connected to the device of measuring the peak of three times. Data were analyzed descriptively, according to gender and educational level, Shapiro-Wilk test, t-test and Pearson's correlation coefficient between the mean PEF, height and age variables. Results:The sample consisted of women (74%) and physiotherapists (75%), with a mean of 22.71 ± 5.75 years of age, 116.74 ± 8.36 cm of height and 322.03 + 45.78 l/min peak flow. There was a significant difference between the genders for mean PEF (P = 0.000), for age (P = 0.002) and for height (P = 0.000) and between the average PEF (P = 0.001) and for the age (P = 0.000).Conclusions: Factors such as male gender, educational level and age were positively influenced by the mean peak expiratory flow generated by the manual hyperinflation technique.

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Efeitos da manobra de hiperinsuflação manual associada à pressão positiva expiratória final em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica

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Hiperinsuflação manual: revisão de evidências técnicas e clínicas

Hiperinsuflação manual: revisão de evidências técnicas e clínicas

Monitorização da Expansão Pulmonar Após Manobras de Fisioterapia Respiratória por Meio do Tomógrafo de Impedância Elétrica

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