2018
DOI: 10.1590/s0103-49792018000100008
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

JOVENS NA POLÍTICA NA ATUALIDADE – uma nova cultura de participação

Abstract: O artigo aborda a participação de jovens em ações coletivas como protagonistas na esfera pública, pondo em destaque, também, algumas políticas públicas que têm tratado de questões de seu cotidiano, como as reformas na área da educação. Indaga-se sobre lugar dos jovens nessas políticas, a partir das ocupações em escolas públicas no período. A meta final é analisar o impacto da ação desses jovens na sociedade e nas políticas públicas, destacando a cultura política criada (ou ressignificada) e a renovação operada… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1

Citation Types

0
2
0
18

Year Published

2019
2019
2023
2023

Publication Types

Select...
4
2
1

Relationship

0
7

Authors

Journals

citations
Cited by 17 publications
(21 citation statements)
references
References 7 publications
0
2
0
18
Order By: Relevance
“…Há um número crescente de trabalhos que buscam criar e adaptar categorias analíticas e aportes teóricos de caráter explicativo a fim de apreender singularidades das mobilizações sociais mais recentes. Enquanto novas formas de mobilização, organização e operacionalização da ação coletiva contenciosa no atual contexto de "fragmentação e individualização das sociedades contemporâneas" (Bennett e Segerberg, 2012, p. 743), têm sido abordadas (Gerbaudo, 2017), condicionantes sociotécnicos da ação coletiva consolidam-se como um campo de pesquisa fecundo (Castells, 2012) e novos agentes, identidades e agendas políticas são identificados e analisados (Gohn, 2018;Graeber, 2015;Ross, 2017).…”
unclassified
See 1 more Smart Citation
“…Há um número crescente de trabalhos que buscam criar e adaptar categorias analíticas e aportes teóricos de caráter explicativo a fim de apreender singularidades das mobilizações sociais mais recentes. Enquanto novas formas de mobilização, organização e operacionalização da ação coletiva contenciosa no atual contexto de "fragmentação e individualização das sociedades contemporâneas" (Bennett e Segerberg, 2012, p. 743), têm sido abordadas (Gerbaudo, 2017), condicionantes sociotécnicos da ação coletiva consolidam-se como um campo de pesquisa fecundo (Castells, 2012) e novos agentes, identidades e agendas políticas são identificados e analisados (Gohn, 2018;Graeber, 2015;Ross, 2017).…”
unclassified
“…Nesse amplo contexto de mobilizações contemporâneas insere-se o caso brasileiro das chamadas "jornadas de junho", a onda de protestos iniciada em 2013 e que, aparentemente, encontrou ressonâncias nos atos públicos e manifestações logradas ao longo dos anos de 2014, 2015 e 2016, até a eventual deposição da presidenta Dilma Rousseff (Bringel e Pleyers, 2015). Os desafios interpretativos colocados por essas movimentações suscitaram a investigação sistemática dos eventos de protesto a partir de abordagens distintas, com muitos estudos focados nos de junho de 2013 (por exemplo, Antunes e Braga, 2014; Ricci e Arley, 2014; Solano et al, 2014;Gohn, 2017), que apontam, entre outros aspectos, a a relevância crescente de grupos e posições de cunho autonomista.…”
unclassified
“…Partindo do legado de Touraine (1975) e de Melucci (2001), Sposito (2014) defende essa necessária distinção na medida em que as condutas de resistência às crises ou as lutas políticas podem não conter os elementos que permitiriam caracterizá-las como movimento social: a capacidade de estabelecer um conflito, a capacidade de identificação de um "nós" a partir desse conflito e a totalidade, ou seja, a capacidade de acenar para uma ruptura e uma nova maneira de constituição das relações sociais. Gohn (2018) destaca que na atualidade há formas de ação coletiva protagonizadas pelos jovens que possuem características inovadoras e que se situam no paradigma dos novíssimos movimentos sociais. Uma dessas formas é denominada por Gohn (2018, p.120) de coletivo/coletivos.…”
Section: Movimentos Sociais E Ação Coletivaunclassified
“…Segundo Gohn (2018), a fluidez, a fragmentação, a horizontalidade e o autonomismo permitem que as ações coletivas, em especial os coletivos, se transformem, ou não, em movimento social. Gohn (2018, p. 120) explica:…”
Section: Movimentos Sociais E Ação Coletivaunclassified
See 1 more Smart Citation