“…A partir do final da década de 1990, a ascensão de uma lógica financeira e de seu corolário, o da criação de valor ao acionista, tem ganhado espaço junto à gestão das empresas nacionais (GRÜN, 2003;BARRETO, 2011;MUNDO NETO, 2011;SALTORATO et al, 2014; MATSUDA; DONADONE, 2015) e internacionais (FLIGSTEIN, 1990;USEEM, 1993;FROUD et al, 2000FROUD et al, , 2005FROUD et al, , 2006POWELL, 2001;ANDERSSON et al, 2008;WILLMOTT;WORTHINGTON, 2008;LEE;YIN, 2012;COOPER;EZZAMEL, 2013). O processo através do qual tal lógica financeira passa a influenciar as práticas de gestão tem sido referenciado na literatura por financeirização da produção (DIAS;ZILBOVICIUS, 2006;FANTTI, 2013); financeirização da gestão (SALTORATO; BENATTI, 2017) ou, de forma mais abrangente, financeirização (GRÜN, 1999;MORAES, 2017).…”