2015
DOI: 10.1590/s0103-40142015000100002
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Existe algo que se possa chamar de "arqueologia brasileira"?

Abstract: O texto formula a questão da existência de um corpo de problemas e dados particulares que sejam exclusivos, ou ao menos uma prerrogativa, da arqueologia brasileira. Como resposta, propõe um exame das características do próprio registro arqueológico, suas ambiguidades e lacunas.

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“…As pesquisas arqueológicas no Brasil, ao menos desde a década de 1970, oscilam entre a genuína tentativa de produzir conhecimentos que interligam o passado pré-colonial com as populações indígenas conhecidas desde o contato e o desinteresse ou negação epistemológica dessa possibilidade (BARRETO, 1999;NEVES, 2015). Ou seja, a velha dicotomia entre Pré-História e História indígena de longa duração.…”
Section: Arqueologia Etnografia E Colaboraçãounclassified
“…As pesquisas arqueológicas no Brasil, ao menos desde a década de 1970, oscilam entre a genuína tentativa de produzir conhecimentos que interligam o passado pré-colonial com as populações indígenas conhecidas desde o contato e o desinteresse ou negação epistemológica dessa possibilidade (BARRETO, 1999;NEVES, 2015). Ou seja, a velha dicotomia entre Pré-História e História indígena de longa duração.…”
Section: Arqueologia Etnografia E Colaboraçãounclassified
“…We advocate the biocultural emphasis inherent to ethnotourism as the decolonial tool to bridge science and community stewardship, embraced by the "Kuk'a Umawa declaration" (see Appendix A below). In doing so, we build on earlier works dealing with place attachment and identity of tropandean mountains with the field notes [13] and with the "three ecologies" by Guattari [14]-of physical frameworks-nature, mental constructs-social, and spiritual dimensions-culture-of the junglescape. Here, we seek the application of montology [15] as the transdisciplinary approach of Western, Eastern and Global South science) for knowing of, and caring for, the tropandean mountainscape, and posit a call for revisiting the biocultural narrative that tourists receive when visiting upper Amazonia.…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%
“…Eles elencaram os mesmos temas relevantes de pesquisa e, cada um a sua maneira, procurou ressaltar a especificidade dos contextos arqueológicos em nosso país, e a possibilidade dos mesmos de oferecerem uma contribuição original para a ciência arqueológica. Para eles, a contribuição original parece estar em mostrar as particularidades e a riqueza da experiência humana no continente americano e em não se deixar conduzir acriticamente pelos modelos e referências teóricas alheias aos contextos brasileiro e sul-americano.Particularmente, eu concordo, em linhas gerais, com as proposiçõesde Prous (1992de Prous ( , 2019 eNeves (2015). De fato, os dados arqueológicos em contexto são fundamentais para a construção do conhecimento arqueológico e, portanto, os contextos arqueológicos no território brasileiro podem dar uma contribuição única no que diz respeito a alguns temas relevantes da pesquisa arqueológica, na contemporaneidade.…”
unclassified
“…Este trabalho exemplifica a transformação que estava se iniciando no modo de se tratar os conjuntos cerâmicos arqueológicos dos43 Detalhes sobre este debate -no que se refere, por exemplo: às proposições originais de Meggers e Evans e de Lathrap; às críticas aos dois modelos; à aplicabilidade e/ou revisão dos modelos a partir de novos dados arqueológicos; aos dados (linguísticos, arqueológicos e etnológicos) que subsidiaram tais modelos; aos princípios teórico-metodológicos que embasaram as proposições de relacionar dados linguísticos, arqueológicos, históricos e etnológicos para explicar a origem e a dispersão dos povos Tupi -podem ser encontrados em vários trabalhos sobre arqueologia amazônica, arqueologia e etnologia dos povosTupi (p.ex. alMeida;neveS, 2015;…”
unclassified