2011
DOI: 10.1590/s0103-40142011000100015
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Sobre uma cena de "Fim de semana no Parque", do Racionais MC's

Abstract: O artigo analisa alguns recursos musicais e poéticos do rap "Fim de semana no Parque" (1993) e busca interpretar aspectos da crítica feita pelos Racionais MC's à vida na cidade de São Paulo e no Brasil.
The article analyses some musical and poetical techniques of the rap "Fim de semana no Parque" (1993) and means to study some critical aspects made by Racionais MC's about the life in São Paulo city and in Brazil

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“…* Autor correspondente: ricardoteperman@yahoo.com.br Nos últimos anos, proliferaram os estudos sobre rap, tanto na academia quanto por autores da chamada literatura marginal 3 ; o Racionais também ocupa um papel de enorme destaque nessa produção escrita. Há um razoável consenso na bibliografia que buscou dar conta do fenômeno de que a façanha do Racionais e, por extensão, do rap nacional, 4 foi converter "humilhação em orgulho" (Garcia, 2011). Ao descrever a periferia "de forma positiva, como o espaço da igualdade e da solidariedade, firmadas na miséria e apesar da violência" (Guasco, 2001, p. 90), puderam "simbolizar a experiência de desamparo destes milhões de periféricos urbanos [e] forçar a barra para que a cara deles [dos jovens da periferia] seja definitivamente incluída no retrato atual do país (um retrato que ainda se pretende doce, gentil, miscigenado)" (Kehl, 1999, p. 97).…”
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“…* Autor correspondente: ricardoteperman@yahoo.com.br Nos últimos anos, proliferaram os estudos sobre rap, tanto na academia quanto por autores da chamada literatura marginal 3 ; o Racionais também ocupa um papel de enorme destaque nessa produção escrita. Há um razoável consenso na bibliografia que buscou dar conta do fenômeno de que a façanha do Racionais e, por extensão, do rap nacional, 4 foi converter "humilhação em orgulho" (Garcia, 2011). Ao descrever a periferia "de forma positiva, como o espaço da igualdade e da solidariedade, firmadas na miséria e apesar da violência" (Guasco, 2001, p. 90), puderam "simbolizar a experiência de desamparo destes milhões de periféricos urbanos [e] forçar a barra para que a cara deles [dos jovens da periferia] seja definitivamente incluída no retrato atual do país (um retrato que ainda se pretende doce, gentil, miscigenado)" (Kehl, 1999, p. 97).…”
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“…Não se trata apenas de um discurso presente na produção artística do grupo, aspecto tratado por Garcia (2011), mas também de um modo de ação ou inserção social -recusa renitente aos convites da grande mídia e aos contratos publicitários, adesão aos meios de produção (gravadoras, mídia, espaços de apresentação) de sua própria classe. O grupo atravessou os últimos 25 anos lidando com as contradições intrínsecas a esse conjunto complexo de escolhas e recusas.…”
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