2008
DOI: 10.1590/s0103-40142008000100006
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Religião e nação na Europa no século XIX: algumas notas comparativas

Abstract: Este ensaio procura analisar a relação ente nação e religião entre a segunda metade do século XIX e a primeira década do século XX, durante o processo Nation building que se verifica em várias nações européias. Propõe-se aqui uma análise comparada entre os casos de França, Itália, a parte checa do Império Austro-Húngaro e Alemanha. Dando conta das pesquisas mais recentes sobre a afirmação do nacionalismo nesse período, rebate-se a afirmação simplista de que o sucesso do nacionalismo dependeu do desmoronamento … Show more

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“…Há nessas peças oratórias uma colusão entre o nacionalismo e a religião. Confluem dois processos: sacralização da nação e nacionalização do sagrado (Haupt 2008). Assim sendo, os símbolos religiosos cristãos e católicos são apropriados e usados por correntes políticas leigas para construir e fortalecer a nação.…”
Section: Nacionalismo Religiosounclassified
“…Há nessas peças oratórias uma colusão entre o nacionalismo e a religião. Confluem dois processos: sacralização da nação e nacionalização do sagrado (Haupt 2008). Assim sendo, os símbolos religiosos cristãos e católicos são apropriados e usados por correntes políticas leigas para construir e fortalecer a nação.…”
Section: Nacionalismo Religiosounclassified
“…Catholic press Introdução Nos últimos anos, acompanhando a complexidade instaurada na configuração do campo religioso ocidental contemporâneo, pesquisadores de diferentes áreas são levados a revisitar temáticas clássicas dos estudos de religião, bem como avançar sobre renovados enfoques sobre o objeto. Reconhecendo que a emergência de uma esfera pública secular não, necessariamente, deu-se pela perda das funções moralizadora e integradora da religião, com seu deslocamento para a esfera da autonomia individual (HAUPT, 2008), emergem reflexões teóricas preocupadas em dissociar as reconstruções analíticas eurocentristas de uma teoria geral da modernidade, indagando sobre outras experiências -"não ocidentais" e "não seculares" (CASANOVA, 2006, p. 10) -capazes de revisar, quer o problema teórico das relações entre religião e esfera pública, quer suas implicações para a construção de uma ética política, que em determinados casos "não adveio senão da própria religião" (PIRES, 2012, p. 33).…”
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“…Nesse sentido, em estreito diálogo com a sociologia e a antropologia, a História das Religiões tem avançado na crítica a um paradigma da modernidade -de matriz weberiana -, profundamente inspirado na experiência das sociedades europeias ocidentais e que, justamente por isso, revela-se insuficiente e mesmo inadequado para abarcar outros processos históricos, onde a emergência de uma esfera pública secular não necessariamente se deu pela perda das funções moralizadora e integradora da religião, com seu deslocamento para a esfera da autonomia individual (HAUPT, 2008).…”
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