2004
DOI: 10.1590/s0103-40142004000200019
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Romero, Araripe, Veríssimo e a recepção crítica do romance machadiano

Abstract: O ARTIGO trata dos desafios e mudanças de parâmetro que a literatura machadiana colocou para a crítica oitocentista, desestabilizando as concepções até então vigentes do literário e colocando em xeque a aplicação rígida das teorias e doutrinas então disponíveis. O texto mostra que crítica machadiana toma corpo à época da publicação de Quincas Borba, com a formação da tríade Romero-Araripe-Veríssimo, que se concentra em questões como a do humorismo e da representatividade nacional do romance, com desdobramentos… Show more

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“…No livro do Sr. Romero achamos essa luta entre pensamento que busca romper do cérebro, e a forma que não lhe acode ou só lhe acode reversa e obscura: o que dá a impressão de um estrangeiro que apenas balbucia a língua nacional." (ASSIS, 1962, III, p. 828) E, segundo Hélio Guimarães (2004), Romero torna-se então antimachadiano por excelência, tanto em artigos na imprensa quanto no célebre Machado de Assis: um estudo comparativo, publicado em 1897quase vinte anos depois e depois de ter excluído Machado de Assis de sua História da literatura brasileira (1888). lhe ponho, a letra e os vivas, mas há de ir com elas e com eles.…”
Section: Nem Tudo Tinham Os Românticos Nem Tudo Tem a Nova Geraçãounclassified
“…No livro do Sr. Romero achamos essa luta entre pensamento que busca romper do cérebro, e a forma que não lhe acode ou só lhe acode reversa e obscura: o que dá a impressão de um estrangeiro que apenas balbucia a língua nacional." (ASSIS, 1962, III, p. 828) E, segundo Hélio Guimarães (2004), Romero torna-se então antimachadiano por excelência, tanto em artigos na imprensa quanto no célebre Machado de Assis: um estudo comparativo, publicado em 1897quase vinte anos depois e depois de ter excluído Machado de Assis de sua História da literatura brasileira (1888). lhe ponho, a letra e os vivas, mas há de ir com elas e com eles.…”
Section: Nem Tudo Tinham Os Românticos Nem Tudo Tem a Nova Geraçãounclassified
“…Hesitante nesta argumentação, Cunha Barbosa ainda afirma que deveria haver mais mensuração nas elaborações cronológicas e que fosse elencado no panteão os "notáveis", homens que inscreverem as virtudes indeléveis da história do Brasil. Diante dessa elucubração vertiginosa, era notório que havia uma pretensão de lograr à instituição recém fundada o papel de condutora legítima da historiografia brasileira 42 e sobretudo delimitar o lugar de Januário nesse processo de normatização do procedimento histórico. 41 O cônego Januário Cunha Barbosa teve um papel importante na formação e na estruturação do IHGB.…”
Section: -Introduçãounclassified
“…São Paulo: Annablume, 2011, p.45. 42 Segundo Lúcia Guimarães, muitos estudiosos denotam que esse discurso de Januário Barbosa é considerado um texto seminal e determinante para a formação da escrita da história moderna do Brasil dos oitocentos. Cf.…”
Section: -Introduçãounclassified
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