2001
DOI: 10.1590/s0103-40142001000100008
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A moeda, o crédito e o financiamento da produção

Abstract: ESTUDOS AVANÇADOS 15 (41), 200177 OEDA E CÂMBIO são temas que estiveram presentes na história econô-mica do Brasil desde a constituição do Estado Nacional. As crises monetárias e cambiais vêm acompanhando a vida econômica brasileira praticamente desde a Independência e têm exigido constante reflexão por parte dos responsáveis pela política econômica. Podemos lembrar alguns autores que publicaram obras sobre temas monetários desde meados do século XIX: Souza Franco, Amaro Cavalcanti, J. Wileman, Vieira Souto, P… Show more

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“…Um dos mecanismos importantes para a deterioração das contas públicas foi a existência de duas taxas de juros -uma pré-fixada (nominal) e outra pós-fixada (real) -cuja diferença provocava o descasamento entre as taxas de juros de ativos e passivos, muitas vezes levando à absorção de prejuízos pelo governo. Desse modo, questionava-se na época se o sistema financeiro brasileiro teria, ao longo da segunda metade do Século XX, preenchido as funções usualmente atribuídas às instituições financeiras(SAES, 2001).A persistência do processo inflacionário e as formas de captação de curto prazo estão entre os principais determinantes da não concessão de crédito de longo prazo pelas instituições financeiras privadas. Mesmo com o predomínio das operações de curto prazo na captação, o sistema financeiro poderia ter transformado prazos, alongando os prazos das aplicações, caso houvesse uma maior estabilidade econômica, maior confiança nas regras ou uma institucionalidade adequada.…”
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“…Um dos mecanismos importantes para a deterioração das contas públicas foi a existência de duas taxas de juros -uma pré-fixada (nominal) e outra pós-fixada (real) -cuja diferença provocava o descasamento entre as taxas de juros de ativos e passivos, muitas vezes levando à absorção de prejuízos pelo governo. Desse modo, questionava-se na época se o sistema financeiro brasileiro teria, ao longo da segunda metade do Século XX, preenchido as funções usualmente atribuídas às instituições financeiras(SAES, 2001).A persistência do processo inflacionário e as formas de captação de curto prazo estão entre os principais determinantes da não concessão de crédito de longo prazo pelas instituições financeiras privadas. Mesmo com o predomínio das operações de curto prazo na captação, o sistema financeiro poderia ter transformado prazos, alongando os prazos das aplicações, caso houvesse uma maior estabilidade econômica, maior confiança nas regras ou uma institucionalidade adequada.…”
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“…A retomada do fluxo de recursos externos para a economia brasileira (quase totalmente interrompido pela crise da dívida externa nos anos 80) estimulou a diversificação das instituições e dos ativos financeiros, processo acentuado pelo crescente papel dos fundos de pensão como fontes de recursos. Ainda assim, o financiamento estatal, em especial por intermédio do BNDES, continuou a ter importante papel, como por exemplo, no processo de privatização das empresas estatais(SAES, 2001).Com a estabilização de preços, em 1994, o mercado bancário brasileiro estreitou-se. A participação do setor bancário no PIB passoude 15,6%, em 1993, para 6,9%, em 1995.…”
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