1999
DOI: 10.1590/s0103-40141999000300007
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Lembrar, esquecer, censurar

Abstract: La mémoire est nécessaire pour toutes les opérations de la raison.Pascal, Pensées, 651-369 (1) Había aprendido sin esfuerzo el inglés, el francés, el portugués, el latín. Sospecho, sin embargo, que no era muy capaz de pensar.

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“…Ela foi construída através da análise das emulsões ao microscópio, o que Gardner já havia indicado a um interlocutor, interessado no uso desse detector: "I probably won't be much help to you with microscope observation, but I fell sure that Dr. Lattes will be" [56]. Lattes era o desenvolvedor e portador da habilidade de reconhecimento dos traços causados pelas partículas, especificamente pelos mésons, nas emulsões.Sua presença significava a presença dos códigos não verbais de interpretação desses dados [57].…”
Section: César Lattes: a Face Experimental Dos Mésonsunclassified
“…Ela foi construída através da análise das emulsões ao microscópio, o que Gardner já havia indicado a um interlocutor, interessado no uso desse detector: "I probably won't be much help to you with microscope observation, but I fell sure that Dr. Lattes will be" [56]. Lattes era o desenvolvedor e portador da habilidade de reconhecimento dos traços causados pelas partículas, especificamente pelos mésons, nas emulsões.Sua presença significava a presença dos códigos não verbais de interpretação desses dados [57].…”
Section: César Lattes: a Face Experimental Dos Mésonsunclassified
“…O resultado de muitos dos esforços desses indivíduos foi expresso em forma de "memórias", ou relatos sobre temas específicos -como o caso do texto de Arruda da Câmara -ou de relatórios remetidos aos oficiais responsáveis por enviá-los como funcionários a diversas partes do império. Inclua-se aqui o vasto esforço tradutório verificado em fins do século XVIII, no qual a presença de luso-brasileiros é marcante, tanto em empreendimentos ARTIGOS LIVRES oficiais, como aquele feito por Frei Veloso no Arco do Cego (CAMPOS; CURTO, & TUDELA, 1999;OLIVEIRA HARDEN, 2010), ou ações individuais com apoio tácito oficial, como a publicação de censuras a obras contrárias ao interesse da coroa (TAVARES, 1999), ou as traduções de obras que condenavam, em oposição às ideias jesuítas, a crença em feitiçaria (DENIPOTI & PEREIRA, 2014), ou ainda esforços comerciais, como o do livreiro Francisco Rolland, responsável por uma boa quantidade de traduções -particularmente de obras de popularização do conhecimento médico, além de clássicos greco-romanos.…”
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“…13 O trabalho de Rui Tavares, sobre os mesmos aspectos e período, concentra-se nas lógicas internas da censura pombalina e seus "projetos" de rememoração e esquecimento. 14 Dialogando com essa historiografia e procurando ampliar o debate, este texto procura investigar a censura a partir das formas de enquadramento às normas dos mecanismos censórios. Busca-se apreender, se não as leituras de obras proibidas propriamente ditas, cujos vestígios são mais raros, pelo menos o vocabulário utilizado em solicitações à censura para ler e possuir os livros proibidos e, por meio deste vocabulário, compreender algumas das práticas relacionadas à circulação de textos no Império Português durante a Ilustração.…”
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