2016
DOI: 10.1590/s0103-21862016000100002
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Novos patrimônios, um novo Brasil? Um balanço das políticas patrimoniais federais após a década de 1980

Abstract: Resumo Este artigo examina as práticas de preservação do patrimônio cultural adotadas na esfera federal a partir da redemocratização do país na década de 1980, tendo por foco os bens que alcançaram tombamento e registro. Procura analisar em que medida conceitos de identidade nacional, tradicionalmente acolhidos pelo IPHAN desde a ditadura varguista, foram efetivamente revistos ao se realizarem as seleções de novos bens protegidos.

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“…Nos anos 2000, durante a Era Lula e especificamente na gestão de Gilberto Gil no Ministério da Cultura, expandiram-se os discursos e as práticas do patrimônio pelo Iphan (PISSATO, 2018;PEREIRA, 2016;FIGUEI-REDO, 2014;BRANDÃO, 2020). Elas desdobraram-se na ampliação das possibilidades de proteção no Brasil, ainda que com muitos limites (MARINS, 2016;PAIVA, 2019). O tombamento em 2010 do conjunto urbano da Vila Serra do Navio no Estado do Amapá -projetado nos anos 1950 pelo arquiteto paulista Oswald Bratke para a empresa mineradora ICOMI -mostra as ambivalências do processo de expansão da agenda patrimonial do período e como a arquitetura moderna se colocou, novamente (MAGALHÃES, 2020).…”
Section: -T-94)unclassified
“…Nos anos 2000, durante a Era Lula e especificamente na gestão de Gilberto Gil no Ministério da Cultura, expandiram-se os discursos e as práticas do patrimônio pelo Iphan (PISSATO, 2018;PEREIRA, 2016;FIGUEI-REDO, 2014;BRANDÃO, 2020). Elas desdobraram-se na ampliação das possibilidades de proteção no Brasil, ainda que com muitos limites (MARINS, 2016;PAIVA, 2019). O tombamento em 2010 do conjunto urbano da Vila Serra do Navio no Estado do Amapá -projetado nos anos 1950 pelo arquiteto paulista Oswald Bratke para a empresa mineradora ICOMI -mostra as ambivalências do processo de expansão da agenda patrimonial do período e como a arquitetura moderna se colocou, novamente (MAGALHÃES, 2020).…”
Section: -T-94)unclassified
“…64. Ver, dentre outros, Jurema Kopke Eis Arnaut (1984), Márcia Regina Romeiro Chuva (2012), Maria Cecília Londres Fonseca (1997Fonseca ( e 2003, Paulo Cesar Garcez Marins (2016) e Lia Motta (2017). Girão (2011aGirão ( , 2011b e Ana Rosa de Oliveira e Cláudia Maria Girão Barroso (2006).…”
Section: Ver Gaelleunclassified
“…Abordar essa ampla produção escapa aos objetivos deste artigo, mas, apenas a título de exemplo e para referências bibliográficas complementares, cf. Chuva (2009), Fonseca (1997), Marins (2016) e Sant'Anna (1995. Para uma leitura recente do Iphan na própria Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, ver as diversas contribuições presentes no número 35, de 2017.…”
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