Reflexões sobre as roças em São Tomé e Príncipe

Abstract

Bre ve con tex tu a li za ção his tó ri ca "Em São Tomé e Prín ci pe (...) to das as che ga das e par ti das eram mais senti das e, tan tas ve zes, car re ga das de uma car ga de emo ti vi da de e de ses pe ro que fi cava a pa i rar so bre a pra ia e a ci da de mu i to de po is de se ter des va ne ci do ao lon ge, no ho ri zon te, o na vio que ain da há pou co ali es ta va. (...) Mas lá de lon ge, do alto das ro ças en ca va li ta das mon ta nhas aci ma, já ti nham sido avis ta dos há mu i to e o avi so cor re ra de ho mem em ho mem, de boca em boca, até à ci da de. E acor ri am à pra ia, não ape nas os pou cos que es pe ra vam pa ren tes ou ami gos, os que ti nham car ga ou mer ca do ri as con tra ta das a bor do, mas tam bém uma mul ti dão de mo le ques, do nas de casa oci o sas, au to ri da des de so cu pa das fin gin do de ver de ofi cio, e to dos os simples men te cu ri o sos, da que la cu ri o si da de si len ci o sa e pa ci en te de quem se ha bi tuou a vi ver uma vida de ver os ou tros che gar e par tir." (Ta va res, 2000: 314)

Memórias fotográficas: uma entrevista com Raquel Soeiro de Brito

“…13 Os deres correspondem a uma das castas mais baixas do Guzerate e do Maharashtra, tendo sido estudados por Raquel Soeiro de Brito nos territórios de Damão e Diu aquando do trabalho de campo realizado em 1955(Dalgado, 1919Brito, 1966aBrito, , 1997. (Silva & Cardoso, 1957;Ferrão, 1963;Brito, 1967Brito, , 1971aPélissier, 1979;Oliveira, 1993;Ferrão, 2012;Berthet, 2012;Seibert, 2015). (1897)(1898)(1899).…”

A migração caboverdiana para São Tomé e Príncipe

“…Diante disso, o presente estudo possui como objetivo tratar das condições de vida dos caboverdianos contratados em STP e as visões sobre esse grupo dentro da sociedade santomense e principense no decorrer do tempo. Para fins de análise, coletamos informações a partir de investigações prévias cujas temáticas fossem não só a trajetória histórica da migração caboverdiana para São Tomé e Príncipe, mas também a sua permanência no arquipélago após 1975, ano de independência de STP (BERTHET, 2011(BERTHET, , 2012(BERTHET, , 2016CARREIRA, 1983CARREIRA, , 1984FEIO, 2016;NASCIMENTO, 2001NASCIMENTO, , 2003NASCIMENTO, , 2004SEIBERT, 2014SEIBERT, , 2015SEMEDO, 2016;SOUSA, 2014-15). Ademais, são trazidas também informações coletadas em trabalho de campo preliminar realizado na Ilha do Príncipe em 2018.…”