“…Em relação aos temas discutidos, percebemos, também em nossa pré-análise, haver dois movimentos importantes no desenvolvimento dos grupos: um deles era marcado pelo predomínio do que denomina-mos "discurso do déficit" (Gergen, 1997), em que os profissionais falam de suas dificuldades para lidar com as questões de saúde mental. Assim como descrito em estudos semelhantes (Oliveira, Ataíde, & Silva, 2004;Ribeiro, Medeiros, Albuquerque & Fernandes, 2010;Souza & Luis, 2012), os profissionais discutiam as necessidades, a falta de recursos e as dificuldades para trabalhar com questões de saúde mental na AB. Porém, um outro movimento nos pareceu igualmente importante, porém pouco valorizado pelos participantes nos grupos.…”