2013
DOI: 10.1590/s0103-20702013000100003
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"Quem mantém a ordem, quem cria desordem": gangues prisionais na Bahia

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“…Após os episódios de massacres em penitenciárias do Norte e Nordeste e dos assassinatos de destacados atores criminais na fronteira internacional oeste do Brasil, iniciou-se um período de guerra entre facções em diversos estados. Desde então, tem se consolidado um esforço para se compreender os desdobramentos do proceder faccional na regulação de mercados e redes criminais nas margens urbanas menos conhecidas do Brasil, em diálogo com pesquisas realizadas há mais de duas décadas nos redutos do pcc e do cv (Barros et al, 2018;Carvalho, 2021;Candotti, 2022;Feltran et al, 2022;Jara, 2021;Lien, 2020;Lourenço;Almeida, 2013;Manso;Dias, 2017;Matos Júnior;Santiago Neto;Pires, 2022;Paiva, 2019;Pinho, 2022;Pires, 2018;Rodrigues, 2020;Rodrigues et al, 2022;Santos, 2021;Silva, 2020;Paiva, 2019;Nascimento;Siqueira, 2022).…”
Section: Conclusãounclassified
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“…Após os episódios de massacres em penitenciárias do Norte e Nordeste e dos assassinatos de destacados atores criminais na fronteira internacional oeste do Brasil, iniciou-se um período de guerra entre facções em diversos estados. Desde então, tem se consolidado um esforço para se compreender os desdobramentos do proceder faccional na regulação de mercados e redes criminais nas margens urbanas menos conhecidas do Brasil, em diálogo com pesquisas realizadas há mais de duas décadas nos redutos do pcc e do cv (Barros et al, 2018;Carvalho, 2021;Candotti, 2022;Feltran et al, 2022;Jara, 2021;Lien, 2020;Lourenço;Almeida, 2013;Manso;Dias, 2017;Matos Júnior;Santiago Neto;Pires, 2022;Paiva, 2019;Pinho, 2022;Pires, 2018;Rodrigues, 2020;Rodrigues et al, 2022;Santos, 2021;Silva, 2020;Paiva, 2019;Nascimento;Siqueira, 2022).…”
Section: Conclusãounclassified
“…Nosso intuito é demonstrar como as fraternidades criminais maceioenses e ludovicenses reivindicam, para regular os conflitos em seus territórios, um repertório disciplinar próprio, que se amalgama a referências de ordem e justiça criminais circulantes no país. Argumentamos que o proceder faccional se articula às alianças já existentes entre os grupos locais, que continuam sendo referências para a formação de redes de proteção e intriga nos negócios ilegais e nas políticas de justiça (Barros et al, 2018;Carvalho, 2021;Jara, 2021;Lourenço;Almeida, 2013;Matos Júnior;Santiago Neto;Pires, 2022;Paiva, 2019;Pires, 2018;Rodrigues et al, 2022;Santos, 2021;Paiva, 2019;Silva, 2020).…”
unclassified
“…No entanto, a troca física (a conversa) ainda é apontada na literatura como forma comum de fluxo de informações, havendo a indicação de inúmeros agentes utilizados como mediatos para tanto: parentes, companheiras(os) de presos, sendo mais comum a presença de mulheres nesta função (AMORIM, 2015; VARELLA, 2017), advogados, etc., os quais seriam responsáveis pelo transporte de bilhetes, cartas ou até informações decoradas, entre as lideranças encarceradas e o mundo externo (AMORIM, 2011(AMORIM, , 2015SAVIANO, 2014SAVIANO, , 2015LOURENÇO;ALMEIDA, 2013;SILVA, 2013;TEIXEIRA, 2015;MALVASI, 2012;FERRO, 2012;MALLART, 2014;DIAS, 2013;BARCELLOS, 2015;ABREU, 2017).…”
Section: A Territorialidade Do Tráfico No Sistema Penitenciário Brasiunclassified
“…No Nordeste, outro elemento importante foi a participação de jovens em papeis relevantes no interior dos grupos. Eles participam desde ações circunstanciais no comér-2 Existe um debate importante, no campo das ciências sociais, que percorre trabalhos como os de Manso e Dias (2018), Biondi (2018), Feltran (2018), Misse (2011), Candotti, Melo e Siqueira (2017, Beato e Zilli (2012), Lourenço (2013) e Paiva e Siqueira (2019), entre outros, sobre como coletivos e grupos envolvidos em dinâmicas criminais teceram, no Brasil, o formato de facções atuantes em prisões, periferias e fronteiras.…”
Section: Introductionunclassified