“…Os textos que se dedicam a pensar a importância desse tipo de espaço, como os publicados na Kunstforum 208 (2011), em dossiê especial, apresentam o papel histórico dos ateliês, ressaltando seus aspectos conceituais, estéticos, sociais, econômicos e mercadológicos. Textos do âmbito da psicoterapia, terapia ocupacional e outros da intersecção entre a arte e a saúde, em especial a saúde mental (GARAVE-LO, 2016;LIMA, 2004;VILLAS BÔAS, 2008), tendem a relevar e discutir o potencial desse tipo de espaço mais dos que teóricos da arte e seu ensino. Poucos autores se detiveram nos aspectos eminentemente pedagógicos dos ateliês, ainda que seja possível encontrar menções sobre o quanto os espaços apropriados para experimentação e criação são vitais à aprendizagem nas artes (IAVELBERG, 2003;LEITE, 2007;SILVA, 2012).…”