2008
DOI: 10.1590/s0103-20702008000200007
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Declínio do budismo "amarelo" no Brasil

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“…Em nossa análise, tal seletividade ocorre de maneira não acidental, mas em detrimento de fatores históricos e socioeconômicos que circunscrevem a prática budista no Brasil. O budismo começou a ser praticado no país a partir da chegada dos primeiros imigrantes japoneses, os quais realizavam as práticas (a maioria da tradição Zen) em japonês (Usarski, 2008), fundando a primeira instituição budista brasileira somente em 1936 (Aveline, 2011). De forma similar, a tradição Vajrayana começou a ser praticada a partir da chegada de mestres tibetanos missionários ao Ocidente -em virtude da invasão chinesa ao Tibete -, e foi somente em 1984 que a primeira instituição budista Vajrayana brasileira foi fundada (Canever, 2015), cujas práticas eram realizadas em tibetano (Rinpoche, 2012) e as poucas traduções disponíveis eram em língua inglesa, limitando não somente o acesso como também a interação com os professores e com a literatura.…”
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“…Em nossa análise, tal seletividade ocorre de maneira não acidental, mas em detrimento de fatores históricos e socioeconômicos que circunscrevem a prática budista no Brasil. O budismo começou a ser praticado no país a partir da chegada dos primeiros imigrantes japoneses, os quais realizavam as práticas (a maioria da tradição Zen) em japonês (Usarski, 2008), fundando a primeira instituição budista brasileira somente em 1936 (Aveline, 2011). De forma similar, a tradição Vajrayana começou a ser praticada a partir da chegada de mestres tibetanos missionários ao Ocidente -em virtude da invasão chinesa ao Tibete -, e foi somente em 1984 que a primeira instituição budista Vajrayana brasileira foi fundada (Canever, 2015), cujas práticas eram realizadas em tibetano (Rinpoche, 2012) e as poucas traduções disponíveis eram em língua inglesa, limitando não somente o acesso como também a interação com os professores e com a literatura.…”
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“…Outro fator que deve ser levado em conta é que, além do pequeno número de instituições e centros de referência budistas no Brasil, tem-se que a sua maioria está concentrada nas regiões Sudeste e Sul, mais especificamente em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul (Usarski, 2008). Apesar do costume entre os professores budistas no Ocidente de se deslocarem até as cidades de seus alunos, em sua maioria, são os praticantes que vão ao encontro do professor nos templos e centros de prática para receber iniciações e ensinamentos, fator que acaba dificultando e selecionando o acesso à prática.…”
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