A ação política do MST

Comparato, Bruno Konder

doi:10.1590/s0102-88392001000400012

Cited by 15 publications

(7 citation statements)

References 1 publication

Supporting

Mentioning

Contrasting

Unclassified

Order By: Relevance

“…I will argue that the characterization of the technical expertise as a revolutionary means turns into an obstacle for democratization of the technician-farmer relation. Finally, and related to the former, the MST is a ''mass movement' ' (Konder Comparato 2003). It has a large number of members (1.5 million estimated), and its organization is based upon unity of action (Stedile in Pinassi et al 2000) and ideology (Wolford 2003).…”

Section: Methodsmentioning

confidence: 99%

Opening Up for Participation in Agro-Biodiversity Conservation: The Expert-Lay Interplay in a Brazilian Social Movement

Delgado

2008

J Agric Environ Ethics

View full text Add to dashboard Cite

In science and environmental studies, there is a general concern for the democratization of the expert-lay interplay. However, the democratization of expertise does not necessarily lead to more sustainable decisions. If citizens do not take the sustainable choice, what should experts and decision makers do? Should the expert-lay interplay be dissolved? In thinking about how to shape the expert-lay interplay in a better way in agro-biodiversity conservation, I take the case of the MST (Movimento Sem Terra/ Landless People's Movement), possibly the largest rural movement in Latin America. The MST is in a process of turning towards environmentalism. It has adopted agroecology, a democratically oriented knowledge field. However, not all of the farmers were willing to adopt new environmentalist ideas and practices. Through ethnographic research, I analyze how expertise was recognized and redistributed within the MST, attending particularly to the role of MST coordinators and technicians. I explore how participation was framed and put into action. The adoption of agroecology brought to the MST a new and more inclusive map of expertise, but it also influenced new social distinctions within the communities. In part, farmers' knowledge was labeled as ignorance. This may close down possibilities for dialogue as well as for sustainability. The paper suggests that experts' power for discriminating among lay knowledges should come together with a responsibility for opening spaces for dialogue and action. One way of doing so could be by adding ''interactional reflexivity'' to experts' expertise.

show abstract

Section: Methodsmentioning

confidence: 99%

Opening Up for Participation in Agro-Biodiversity Conservation: The Expert-Lay Interplay in a Brazilian Social Movement

Delgado

2008

J Agric Environ Ethics

View full text Add to dashboard Cite

show abstract

“…As instituições sociais no modo de produção capitalista, muitas vezes o próprio Estado, podem ser perpetradoras de violência, criando situações nas quais uma parcela da sociedade seria estruturalmente desfavorecida (Campos, 2002). Para Comparato (2001), uma linha de conduta adotada pela imprensa e por alguns governos para enfrentar a pressão exercida pelo MST é tentar descaracterizá-lo como movimento social, para enquadrá-lo como um movimento criminoso, que realiza um conjunto de ações fora da lei. Seja como for, para esse autor, o Movimento dos Sem Terra é hoje um ator de primeira grandeza na cena política, quer pelo assentamento legal dos invasores, quer pela permanência deles nas terras ocupadas, quer pelo convencimento das autoridades públicas de que não se deve impor o respeito à lei, mas aceitar as invasões e negociar.…”

Section: Resultados E Discussão a Luta Pela Reforma Agrária E A Formaunclassified

Relações de saúde e trabalho em assentamento rural do MST na região de fronteira Brasil-Paraguai

Júnior¹,

Souza²,

Renovato³

et al. 2011

Trab. educ. saúde

View full text Add to dashboard Cite

Resumo Com o presente artigo, busca-se relatar e analisar as relações entre saúde e trabalho de pequenos produtores rurais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Quanto à metodologia, adotou-se o aporte da investigação participativa e as bases da educação popular. O estudo realizado tornou possível uma compreensão de saúde e de trabalho mediante as narrativas dos trabalhadores e histórias relativas às lutas coletivas contra a exclusão e a violência no campo. Constataram-se importantes aspectos próprios a esse grupo populacional, como o sentido de conquista da propriedade da terra, os conflitos advindos da 'militância' e as diferenças de gênero e geração. Com base nos relatos, analisaram-se também os acidentes e os riscos relacionados à atividade de trabalho no assentamento rural, principalmente a exposição ao agrotóxico. Confirmaram-se, ainda, a solidariedade e a cooperação como valores importantes e como base de novas relações, um modo distinto de organização social coletiva do trabalho. Palavras-chave saúde; trabalhador rural; MST; assentamento rural; agrotóxicos.Abstract In this article, we aim to report on and analyze the relationship between health and work of small farmers of the Landless Workers Movement (MST). So far as the methodology is concerned, we used participatory research and the basics of popular education. The study allowed for an understanding of health and work based on the workers' narratives, stories relating to collective struggles against exclusion and violence in the countryside. Important aspects related to this population group as were discovered, such as, for example, the sense of conquest of land ownership, the conflicts arising from 'activism,' and the differences of gender and generations. From the reports that were provided, we also examined the accidents and risks related to work in the rural settlement, particularly exposure to pesticides. It was also found that solidarity and cooperation are important values, basic elements for new relations and a distinctive mode of social organization of collective.

show abstract

“…Nesta busca por mudanças no campo, as reinvindicações atuais apresentadas pelo MST podem ser resumidas em dois itens principais: assentamento das famílias acampadas e a concessão de créditos para a produção das famílias assentadas. Sendo que sua principal arma tem sido a pressão exercida por meio das ocupações que só cessa quando o assentamento é conquistado e consegue-se ter acesso aos créditos de reforma agrária para a emancipação do assentamento através de sua produção (COMPARATO, 2001).…”

Section: Os Movimentos Sociais E O Mstunclassified