“…entorno regional latino-americano, fortaleceu o horizonte de ambições políticas, comerciais e, até mesmo, em assuntos de segurança, projetando os interesses nacionais à África, ao Oriente Médio e ao leste da Ásia. Ademais, a fim de obter melhores resultados nas negociações internacionais bem como impulsionar reformas institucionais para ampliação do número de membros nos principais espaços decisórios de cunho multilateral, o Brasil participou da criação de coalizões com outros países emergentes/reemergentes, destacando-se o BRICS, o qual foi formalizado em 2009 por Brasil, Rússia, Índia e China e, desde dezembro de 2010, também a África do Sul (AMORIM, 2015;LESSA, 2014;CERVO 2010;FLEMES, 2010;ANDRIOTTI, 2012;SILVA, 2015;VIGEVA-NI;CEPALUNI, 2007). Nas relações internacionais, este ciclo da política externa do Brasil se alinhou a novos acontecimentos que, em seu conjunto, conduziram a mudanças substantivas na distribuição de poder global.…”