2009
DOI: 10.1590/s0102-79722009000200004
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Práticas educativas maternas e indicadores do desenvolvimento social no terceiro ano de vida

Abstract: ResumoO objetivo deste estudo foi investigar as relações entre as práticas educativas maternas e indicadores dos problemas de externalização e da competência social em crianças aos 30 meses de vida. Participaram do estudo 23 díades mãe-criança. No 30º mês de vida da criança foi realizada uma observação da interação mãe-criança para a avaliação das práticas educativas maternas, dos problemas de externalização e da competência social das crianças. Os resultados apóiam a literatura que relaciona práticas de orien… Show more

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“…Estes resultados sugerem que a obediência, por exemplo, ao contrário dos outros indicadores de competência social avaliados nesse estudo, pode ser estimulada por práticas de caráter coercitivo, assim como apóiam a noção de que o uso moderado e consistente desse tipo de prá-tica pode favorecer o desenvolvimento social (Grusec & Lytton, 1988;Hoffman, 1979). Como os achados a respeito dessas relações foram numerosos, optou-se por explorá-los e discuti-los em outro artigo (Alvarenga & Piccinini, 2006).…”
Section: Fatores Preditores B Se Beta P (T) R2 Parcialunclassified
“…Estes resultados sugerem que a obediência, por exemplo, ao contrário dos outros indicadores de competência social avaliados nesse estudo, pode ser estimulada por práticas de caráter coercitivo, assim como apóiam a noção de que o uso moderado e consistente desse tipo de prá-tica pode favorecer o desenvolvimento social (Grusec & Lytton, 1988;Hoffman, 1979). Como os achados a respeito dessas relações foram numerosos, optou-se por explorá-los e discuti-los em outro artigo (Alvarenga & Piccinini, 2006).…”
Section: Fatores Preditores B Se Beta P (T) R2 Parcialunclassified
“…Todas as categorias de práticas foram elaboradas com base nas propostas de Alvarenga e Piccinini (2007a) e de , mas incorporam também os exemplos e os ajustes baseados nas respostas obtidas nas entrevistas realizadas no presente estudo. As práticas facilitadoras se referem às estratégias de regulação do comportamento dos fi lhos que, de acordo com a literatura (Alvarenga & Piccinini, 2009), estão relacionadas a bons resultados no que diz respeito ao desenvolvimento socioemocional. Essas práticas envolvem o uso de orientações e interações verbais não-coercitivas, além de evitarem ou minimizarem confl itos entre mães e fi lhos.…”
Section: Observação Da Interação Mãe-criança 8º Mêsunclassified
“…: " Eu digo a ele: não bata, que é feio"). O segundo grupo de práticas de socialização analisado se refere à estratégias que, de acordo com a literatura (Alvarenga & Piccinini, 2009), predizem problemas no desenvolvimento socioemocional infantil, e, por essa razão, foi denominado de práticas de socialização não facilitadoras. Esse grupo de práticas envolve estratégias maternas que se caracterizam pelo uso da força e da coerção para a regulação do comportamento dos fi lhos.…”
Section: Observação Da Interação Mãe-criança 8º Mêsunclassified
“…A análise foi feita em intervalos de 30 segundos durante os quais foram codifi cadas as práticas educativas da mãe e os comportamentos da criança. A estrutura de categorias utilizadas para análise foi elaborada com base nos estudos de diversos autores (Alvarenga & Piccinini, 2009;Keown & Woodward, 2002;Landau et al, 2009). Os comportamentos maternos foram codifi cados em nove categorias: controle ambíguo (formas indiretas e ambíguas de regular o comportamento da criança, como ordens, pedidos, proibições e sugestões vagas, indiretas ou confusas e comandos em forma de pergunta); controle coercitivo (tentativas de regular o comportamento da criança com estimulação aversiva); insensibilidade (logo após uma resposta de assertividade ou de envolvimento positivo da criança, a mãe persiste no comportamento anterior ou ignora o comportamento do fi lho); intrusividade (comportamento da mãe que indica que ela não percebe ou simplesmente não responde à necessidade de autonomia da criança ou a seus desejos e pontos de vista, impondo a sua própria vontade ou emitindo a resposta pela criança); negatividade (declarações verbais ou comportamentos não verbais que indiquem desânimo, não aceitação, desaprovação, comentários depreciativos ou irônicos em relação à criança ou ao seu comportamento); permissividade (comportamentos maternos que reforçam comportamentos inadequados ou negativos da criança); controle assertivo (comandos, proibições diretas, claras e precisas, sem uso de controle aversivo); envolvimento positivo (manifestações de afeto positivo por meio de comportamentos não-verbais e verbais); incentivo (declarações verbais ou não verbais para indicar encorajamento, aceitação ou aprovação dos comportamentos da criança).…”
Section: Procedimento De Análise De Dadosunclassified