2005
DOI: 10.1590/s0102-79722005000100003
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Correlatos valorativos do sexismo ambivalente

Abstract: Resumo O presente estudo teve como objetivo principal conhecer em que medida os valores humanos se correlacionam com o sexismo ambivalente e suas dimensões hostil e benévola. Participaram 301 pessoas da população geral de João Pessoa, provenientes de diferentes classes sociais. Suas idades variaram de 18 a 72 anos (m=29,5; dp=11,58), sendo a maioria do sexo feminino (54,2%), católica (56,8%), solteira (53,2%) e com curso superior (53,5%). Estas responderam o Inventário de Sexismo Ambivalente e o Questionário d… Show more

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“…Trata-se também de um padrão de valores básicos de vida que tem registrado relações positivas com atitudes e comportamentos pró-sociais (e.g., antissexismo, pró-ambientais, metas de aproximação-execução na aprendizagem, identidade social) (e.g., Belo et al, 2005;Coelho et al, 2006;Gouveia et al, 2002;Pimentel, 2004;Vasconcelos, 2004) e interesses vocacionais de tipo social e empreendedor (Gouveia et al, 2008). À luz do que acontece em outras sociedades, os comportamentos pró-sociais e esse padrão de interesses vocacionais tem vindo a ser explicitamente muito valorizado nos ambientes educativos e profissionais portugueses, pelos pais, professores, empregadores, e restantes comunidades, dada a necessidade de formar trabalhadores com competências sociais e empreendedoras em todos os domínios e níveis da atividade laboral, para fazer face às constantes mudanças e desafios do mercado de emprego (Brown & Lent, 2016).…”
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“…Trata-se também de um padrão de valores básicos de vida que tem registrado relações positivas com atitudes e comportamentos pró-sociais (e.g., antissexismo, pró-ambientais, metas de aproximação-execução na aprendizagem, identidade social) (e.g., Belo et al, 2005;Coelho et al, 2006;Gouveia et al, 2002;Pimentel, 2004;Vasconcelos, 2004) e interesses vocacionais de tipo social e empreendedor (Gouveia et al, 2008). À luz do que acontece em outras sociedades, os comportamentos pró-sociais e esse padrão de interesses vocacionais tem vindo a ser explicitamente muito valorizado nos ambientes educativos e profissionais portugueses, pelos pais, professores, empregadores, e restantes comunidades, dada a necessidade de formar trabalhadores com competências sociais e empreendedoras em todos os domínios e níveis da atividade laboral, para fazer face às constantes mudanças e desafios do mercado de emprego (Brown & Lent, 2016).…”
Section: Discussionunclassified
“…Outros estudos registram uma relação significativa entre os valores normativos, como a tradição, e a identidade social (e.g., Gouveia, Albuquerque, Clemente, & Espinosa, 2002). Em um outro estudo sobre valores e sexismo, ficou demonstrado que as crenças e comportamentos de tipo conservador tendem a promover o sexismo, enquanto pessoas com crenças e comportamentos orientados para o universalismo (orientação central), tendem a ser menos sexistas (Belo, Gouveia, Raymundo, & Marques, 2005 Mais recentemente tem sido estudada também a relação entre valores numa perspectiva funcionalista e a satisfação com a vida (e.g., Albuquerque, Noriega, Coelho, Neves, & Martins, 2006;Chaves, 2003;Fonseca, Chaves, & Gouveia, 2006;Gusmão, 2004). O estudo das relações entre os valores básicos de vida e a satisfação com a vida pode permitir compreender melhor o papel dos valores no bem-estar pessoal e social (e.g., Brown & Lent, 2016;Huta & Waterman, 2014;Nogueira, 2015;Ramos, 2015).…”
unclassified
“…É mais adequado tratá-lo como ambivalente: é elogiada e ressaltada a fragilidade do outro. Porém, este não é um tipo de resposta discriminatória apenas em relação aos negros; as mulheres também têm sofrido as conseqüências de um sexismo benevolente, que aparentemente as beneficia, mas no fundo não faz outra coisa que torná-las frágeis, tratadas como porcelanas, incapazes de qualquer decisão (Belo, Gouveia, Raymundo & Chaves, 2004).…”
Section: Discussionunclassified
“…Although, for obvious reasons, women do not adhere to the blatant hostile gender ideology, they seem to adopt the subtle ideology that they need a man for protection. In a recent study with a community sample of individuals from diverse socio-economic backgrounds in northeastern Brazil, Belo, Gouveia, Raymundo, and Marques (2005) also found that men scored significantly higher on hostile sexism than did women, but there were no significant gender differences for benevolent sexism. In addition, Belo et al found that respondents from lower social classes reported higher sexism scores than those from higher social classes, and that those who endorsed conservative beliefs (especially obedience and religiosity) had higher scores on ambivalent sexism than did those who endorsed universal principles of equality.…”
Section: Gender Differences In Perceptions Of Sexual Harassmentmentioning
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